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Na última quarta-feira (31), ocorreu em frente ao Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Jardim Primavera uma manifestação pela paz: por meio de cartazes, discursos e abraços, servidores e comunidade próxima posicionaram-se a favor da harmonia geral.
Realizado pela Secretaria Municipal de Educação (SME), o evento ocorreu como forma de protesto à agressão ocorrida poucos dias antes no mesmo local. Na segunda-feira (29), a diretora da unidade levou chineladas da mãe de um aluno. De acordo com a vítima, que participou do ato, isso aconteceu pois o aluno precisava ser mandando embora devido a uma febre, o que chateou a agressora. No Instagram, a SME declarou que repudia veementemente qualquer tipo de violência, seja contra servidores públicos ou estudantes. Entretanto, a reação da entidade não satisfez grande parte da população, que mostra revolta nas redes e nas ruas.
Sobre a situação, a psicóloga e servidora pública da educação Aline Melo afirma, em entrevista concedida: “Não sabemos como é a vida da mãe ou o que a levou a reagir daquela forma. De qualquer jeito, o que ocorreu é inadmissível e medidas de segurança devem ser tomadas”.
O atentado se encaixa em desacato a funcionário público que, de acordo com o Artigo 331 do Código Penal, pode ocasionar de seis meses até dois anos de reclusão ao criminoso. Essa prática tem se tornado cada vez mais comum, de forma que os estabelecimentos se sentem obrigados a colocar placas que apontam as leis, na esperança de intimidar possíveis agressores.