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Entre as ONGs com muito trabalho, menos mão de obra e dificuldades no atendimento às comunidades, a AEJ é uma das que tem sido prejudicada por essa escassez.
No Estado de Goiás contamos com muitas associações não governamentais (ONGs) que dedicam seu tempo em prol do bem-estar social , muitas dessas organizações não contam com a contribuição ou voluntários para que o seu projeto alcance mais pessoas.
A ONG Associação Eterna Juventude falou com exclusividade ao Lab Notícias. Juliana Balestra, que faz parte da diretoria da organização, disse: “são ao todo 60 idosas que nós acompanhamos. Essas idosas têm atividades de Hidroginástica, artesanato, bingo e, quando tem dinheiro sobrando, fazemos uma atividade diferente”.
A Associação Eterna Juventude (AEJ) localizada na cidade de Inhumas-Go, tem mais de 20 anos de existência, idealizada por Garcita Soyer Balestra, que teve sua vida muito envolvida em ações sociais e ofereceu sua casa para uma primeira reunião. A AEJ é uma organização que, desde a sua criação, tem como público mulheres em sua maioria acima dos 50 anos de idade. Colaboradores como a prefeitura da cidade de Inhumas, e o estado de Goiás têm ajudado a associação a se manter de portas abertas.
A Associação realiza oficinas mas, por falta de material humano, muitas das atividades dessas associações não são oferecidas à comunidade. A AEJ, por um longo período, ofertou à comunidade aulas de coral para apresentação em eventos e na igreja católica, mas por falta de recursos financeiros para manter o professor, essas aulas foram encerradas. Juliana ressalta que a associação necessita de voluntários, pois não tem condições financeiras para pagar professores.
O Estado de Goiás não tem uma cultura muito ativa no que se diz respeito ao voluntariado: uma pesquisa realizada em 2020 pelo Instituto Goiás Pesquisas em parceria com o jornal Mais Goiás, aponta que 79% dos goianos nunca fizeram ações voluntárias. (veja no Mais Goiás ) a ajuda vinda de voluntários faz com que as ongs consigam alcançar mais pessoas.
AEJ depois da pandemia teve um novo recomeço nas redes sociais (Instagram AEJ). A conta da ONG ainda tem poucos seguidores, mas eles tentam, por essas redes, captar voluntários para apoiar o projeto.