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Círculo de Apoio a Aprendizagem Profissional, auxilia a reduzir percentagens de jovens desempregados e sem estudo no país
Nessa sexta-feira (07), uma das fundadoras do Círculo de Apoio a Aprendizagem Profissional (CAMP), Jadyr Alves de Andrade, conta um pouco da história da instituição e como a mesma ajudou a reduzir o número de jovens sem trabalho e sem estudo.
Uma pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) revela que 23% (dois em cada dez) dos jovens brasileiros não trabalham e nem estudam, são os chamados jovens nem-nem. A maior parte desse grupo é composta por mulheres de baixa renda. As razões para o significativo percentual de jovens nem-nem, de acordo com o estudo, são problemas com habilidades cognitivas e socioemocionais, falta de políticas públicas, obrigações familiares com parentes e filhos, entre outros.
Jadyr conta que a CAMP é uma ONG sem fins lucrativos, voltada a educação, recreação e trabalho para o jovem. Criada pelo já falecido juiz corregedor de presídio Marino da Costa Terra, em 1962, na cidade de São Carlos, no Estado de São Paulo. O protejo foi gerado com o intuito de proteger o jovem, melhorando o seu padrão moral afim de que não precisasse ser punido pela lei.
“Ele (Marino) teve a ideia de construir o protejo em um final de tarde, algo muito rápido, pois como juiz ele conhecia de leis, então ele sabia que precisava de haver uma lei que protegia o jovem, para que ele nuca precisasse roubar e nem se prostituir.”
O projeto chegou em Goiânia em 1973, graças à iniciativa de Paulo Henrique de Andrade, junto a sua esposa, Jadyr Alves de Andrade. A ONG é reconhecida como Utilidade Pública Federal, Estadual e Municipal, devidamente legalizada, desde a sua constituição, com as inscrições no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e da Assistência Social, tanto quanto no Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Estado de Goiás.