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No dia 22 de junho é lançado um dos jogos de videogame mais aguardados de 2023, Final Fantasy XVI. Sendo desenvolvido pela Square Enix, o novo titulo numerado foi inicialmente anunciado em setembro de 2020 e deixou por muito tempo os fãs da franquia ansiosos e temerosos para descobrir qual seria a nova empreitada da desenvolvedora após Final Fantasy XV, que foi um grande divisor de aguas entre os fãs mais ávidos.
Apesar dos trailers e Informações divulgadas com o passar dos meses, considerável parte do público ainda seguia insegura com relação ao game, mas para a satisfação desses, no dia 12 de junho a Square Enix publicou uma versão de demonstração gratuita do game permitindo que os jogadores pudessem sentir uma pequena parcela da obra com suas próprias mãos.
Sobre a demo
A demo de Final Fantasy XVI tem aproximadamente duas horas de duração e traz o inicio da história do game. Nela podemos ver o protagonista Clive durante a sua juventude almejando se tornar um soldado capaz de proteger o irmão mais novo que herdou de sua família um poderoso e importante poder que o define como próximo líder de sua comunidade.
Para o produtor de conteúdo e ator, Ghash: “A história vai para um rumo muito mais sombrio do que um FF geralmente iria. Geralmente quando começa um Final Fantasy a gente tem um terreno sendo construído, nós temos personagens sendo apresentados e só da metade para o final você tem uma grande carga emocional sendo jogada. Aqui não, basicamente eles já mostram o que vai ser a jornada do Clive de inicio e já introduzem qual a principal motivação dele. Além disso, Final Fantasy sempre vai pra rumos muito políticos, mas nesse jogo isso é ainda mais intenso, já no começo podemos ver um foco em politicagem, em campo de combate, cenários de guerra, remetendo muito a obras como Game of Thrones[produzida pela HBO], que inclusive já foi comentado pelos produtores como uma forte inspiração para o game.” O produtor de conteúdo também comenta que, fugindo dos padrões da franquia, o novo titulo trás cenas de violência explicitas e viscerais, cenas com conteúdo sexual e aborda temas sensíveis, mostrando que a obra busca atingir um público maduro.
Não é só na história que o novo titulo busca se inovar. No que se refere a jogabilidade, Final Fantasy XVI é um JRPG de ação e aventura, se afastando ainda mais do combate em turno que consagrou a franquia e se aproximando de jogos como Devil May Cry[desenvolvido por: Capcom] e God of War[Desenvolvido por: Santa Monica Studios]. De acordo com Ghash: “O jogo é muito mais focado na habilidade do jogador, no tempo de ação, de esquiva, é mais sobre apertar a coisa certa na hora certa. Mas é claro, sem perder a essência de Final Fantasy, o game ainda conta, por exemplo, com um sistema de magias bem tradicional da franquia e um sistema de construção do personagem. O Clive é o protagonista do game, mas o jogador é quem basicamente forma como ele vai ser, como ele vai lutar. Assim cada Clive é diferente um do outro.”
Ainda falando de jogabilidade, em determinados momentos da obra o jogador vai passar por Eikon Battles, que são lutas que colocam o usuário no controle de criaturas chamadas Eikon. Essas batalhas são de escala gigantesca e prometem ser um dos pontos fortes do game, uma delas também pode ser conferida na demo!
Recepção e resposta do público
Não existem ainda números oficiais quanto às pré-vendas feitas de Final Fantasy XVI ou em como o lançamento da Demo influenciou essas vendas. Porém, aliado à forte recepção positiva da base de fãs, no dia seguinte após o lançamento da demonstração, a mídia física do game se tornou o produto na categoria de Games e Consoles em diversas lojas de varejo como a Amazon, por exemplo. Até o momento da publicação dessa noticia, o titulo segue nessa posição, como pode ser visto na imagem abaixo.
Os responsáveis pela obra
As mudanças presentes na obra não vieram a toa. O game conta com uma equipe de desenvolvimento de peso, trazendo nomes como Naoki Yoshida na produção(muito reconhecido pelo seu papel em Final Fantasy XIV), Kazutoyo Maehiro na direção criativa, sendo o principal responsavel pela história do game, Ryota Suzuki como diretor de combate(muito reconhecido pelo seu trabalho em Devil May Cry 5 e Dragon’s Dogma) e Masayoshi Soken, veterano nas trilhas sonoras de jogos da Square Enix.
Além disso em um evento de pré-lançamento realizado no ultimo dia 11, foi revelado que a desenvolvedora PlatinumGames (responsável por jogos como Bayonetta, Metal Gear Rising e NieR: Automata) e o time de desenvolvimento de Kingdom Hearts 4 colaboraram no desenvolvimento de certos trechos de Final Fantasy XVI. Apesar deles não terem seus papeis revelados, conhecendo os nomes envolvidos, é seguro assumir que eles trabalharam em aspectos de jogabilidade, como o combate.
[Atenção: Esse texto foi produzido com o auxílio da ferramenta do Google, Pinpoint. A ferramenta realiza transcrições de áudios para texto através de Inteligência artificial, nesse caso sendo utilizada para a transcrição das entrevistas captadas em áudio. Todo o processo foi acompanhado pela jornalista responsável por essa publicação para que erros não fossem cometidos.]