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Imagem em destaque: Pixabay
Ana Flávia é moradora de uma ocupação irregular localizada na região oeste de Goiânia. Devido a falta de oportunidades e de dinheiro, não consegue pagar aluguel. Por isso, vive em uma casa que foi construída num lugar precário, que não tem coisas básicas, como por exemplo, acesso a energia e água encanada.
Tendo que sustentar a família, faz bicos e recebe auxílio do Governo. Às vezes, ganha doações de comida, roupas e móveis que deixam seu cantinho mais apresentável. Porém, sonha em ter uma moradia digna algum dia, onde possa viver sem medo de ser despejada.
Realidade
De acordo com a Prefeitura de Goiânia, estima-se que pelo menos 40 mil residências da capital foram construídas em ocupações irregulares e estão espalhadas por cerca de 300 bairros. No entanto, segundo a Serfun, não é possível ter um número exato porque seria necessário fazer levantamentos cadastrais, análises de imagens aéreas e até mesmo verificar os processos de escrituras.
Dessa forma, o dado apontado pode ser ainda maior, o que vai na direção oposta de um dos direitos fundamentais do ser humano, o direito à moradia. Logo, a realidade de Ana Flávia, como de várias outras pessoas, é a mesma. Consequentemente, essa população também deseja viver com dignidade e liberdade, e ter um lar para se chamar de seu.