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O Estado de Goiás, ainda que uma potência nacional no agronegócio, conhecido por sua beleza natural e sua rica cultura, enfrenta desafios significativos em suas cidades no interior, que acabam resultando em migrações para as áreas urbanas.
Temos como exemplo, a cidade de Santa Terezinha de Goiás (GO), que apesar de sua população ter chegado a 10.645 pessoas no Censo Demográfico em 2022, o que representou um aumento de 3,29% em comparação com o Censo de 2010. A cidade enfrenta questionamentos sobre uma tendência comum no qual os jovens estão migrando para as áreas urbanas em busca de novas oportunidades de estudo e trabalho.
Ao buscar entender as motivações para o avante crescimento dessas migrações, o LN questionou o Chefe do departamento pessoal da Prefeitura de Santa Terezinha de Goiás, Willian Balieiro de Oliveira Costa.
Segundo Willian, embora essa saída dos jovens possa ser compreensível, essa situação cria desafios significativos quanto à diminuição da população, ao envelhecimento das comunidades e ao enfraquecimento da economia local.
“Eu fico observando na minha igreja que a maioria das pessoas tem na faixa de 50 anos para cima, praticamente uns 70% da igreja estão acima dessa idade, acredito que em um futuro bem próximo diminua bastante”, disse ele.
O Chefe do departamento pessoal enfatizou a importância de criar um ambiente propício para que os jovens permaneçam ou retornem às suas origens após seus estudos. Ele destacou que em Santa Terezinha foi até fundada uma faculdade, porém, ainda são poucos cursos, que acabam não atendendo à maioria.
“Mas, na verdade, é que como é cidade de interior não tem muito emprego, principalmente para os jovens que acostumam com a rotina do interior e são pessoas mais tranquilas que não buscam oportunidades diferentes. Por isso, quando chegam pessoas de fora e estudadas, as outras pessoas valorizam mais.”
Ele nos contou sua história, que ao se formar em Gestão em Recursos Humanos em Goiânia e ao se dedicar por todos os empregos que passou. Conquistou uma valiosa oportunidade de emprego, o seu atual. Willian ressaltou que, além da educação formal, as pessoas estão cada vez mais buscando qualificações adicionais. Sua narrativa se enquadra de uma matéria mais ampla, que explora os desafios enfrentados pelas comunidades do interior, particularmente no que tange à escassez de empregos, recursos educacionais e oportunidades de crescimento.