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Aline Drumond

Um novo submarino, projetado por um empresário norte-americano e um canadense, promete levar novas pessoas, em segurança, para novas expedições rumo aos destroços do navio do Titanic, nas profundezas do Oceano Atlântico. O projeto bilionário, de acordo com os criadores, inclui tecnologia e engenharia naval de ponta e promete expedições com um final diferente do ocorrido com o submersível Titan no ano passado.

O novo submarino, que será nomeado de Triton, será produzido pela empresa Triton Submarine, que está há décadas no mercado. A empresa se apresenta como uma produtora de submersíveis personalizados a expedições de pesquisas e observações, possui um histórico de recordes, que envolvem, o submarino usado no mergulho mais profundo da história, o mergulho mais profundo do oceano Atlântico, além de serem os primeiros a conseguirem gravar imagens em alta resolução do Titanic.

A proposta da empresa é criar uma nova versão chamada de “The Explorer – Return to the Titanic”, baseada em um modelo que já foi produzido pela empresa e que se chama “Triton 4000 Abyssal Explorer”. O conversível terá 4,45 metros de cumprimento e 2,75 de largura, além de pesar 12 toneladas. O responsável pelo projeto do submarino será o cofundador e presidente da Triton Submarines, Patrick Lahey.

Implosão do Submarino Titan da Empresa OceanGate

No dia 18 de junho de 2023, o submarino Titan desapareceu poucas horas após iniciar sua descida ao fundo do oceano em uma expedição até os destroços do Titanic. Toda a sua tripulação, que era composta de cidadãos dos Estados Unidos, Reino Unido, Paquistão e França, faleceram durante uma implosão provocada pela intensa pressão da água sobre a estrutura do conversível. Cerca de 80 horas após o desaparecimento, o mesmo tempo que estava previsto para o suprimento de oxigênio da embarcação acabar, foram localizados os destroços.

Os destroços do conversível foram encontrados a 500 metros de onde está o Titanic, que está situado a quase quatro quilômetros de profundidade de Terranova, Canadá. Entre as vítimas da implosão, estavam os bilionários Hamish Harding, o mergulhador francês Paul Henry, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e o seu filho, Suleman Dawood. Além do CEO da OceanGate, Stockton Rush, que pilotava o submarino.

O conversível pesava cerca de 10 toneladas, era feito de fibra de carbono e titânio, tinha capacidade para cinco pessoas podendo chegar até 4 mil metros de profundidade e o seu oxigênio dura cerca de 96 horas. Dois fatores que pesaram para as investigações e que podem ser considerados como “motivos” para o submarino ter implodido é um dano na estrutura do casco do submarino, sendo ocasionado pela pressão da água, e a extrapolação do limite de profundidade para o qual o conversível foi projetado.

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