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Segundo um estudo realizado pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IP/USP) cerca de 30% das crianças e adolescentes usam de forma problemática os jogos eletrônicos, se encaixando em alguns critérios do Transtorno de Jogo pelo Internet (TIJ), um distúrbio que acarreta prejuízos tanto emocionais quanto sociais.
Esse transtorno pode ser diagnosticado pelas atitudes da pessoa que está ”viciada”, o uso persistente e recorrente de internet para participar do jogo, frequentemente provoca uma deteriorização ou mal-estar clínico, expresso em alguns pontos:
• Internet se transformando em atividade dominante
• Aparição de sintomas de abstinência ao cortar o acesso aos jogos
• Uso dos jogos para “fugir” ou aliviar o afeto negativo
Recentemente esse transtorno foi classificado como doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O problema entre crianças e adolescentes brasileiros é o maior dentre todos os países em que já havia sido realizadas essas pesquisas, onde a média oscila de 1,3% a 19,9% de crianças com a condição.
Imagem: depositphotos
Ao todo, o país tem 24,3 milhões de crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos que usam videogames ou outros tipos de dispositivos que contêm jogos eletrônicos.
Segundo o Comitê Gestor da Internet no Brasil [CGI.br], eles tipicamente dedicam de oito a dez horas por dia à atividade.
O Dr. Gonzalo Ramirez, psicólogo e clínico, em revisão médica publicada no site + Tua Saúde, do Grupo Rede D’Or, explica quantas horas crianças e adolescentes devem dormir por dia para garantir uma boa saúde.
A estudante Mariana Barbosa comenta que antigamente ela era viciada nos jogos digitais, passava o dia e noite jogando sem parar, com isso, acabou afetando a sua saúde mental e física. Mariana também diz que ao ver todos os problemas que os jogos traziam, decidiu parar e cuidar da sua saúde. Hoje ela assiste somente gameplays pelo youtube e preza por mais tempo fora das telas.