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Reprodução/Leonardo Milano – ICMBio

No dia 5 de setembro comemoramos o aniversário da Amazônia, um dos maiores patrimônios naturais do planeta e um símbolo de biodiversidade e equilíbrio climático. Apesar disso, amanhecemos cercados por fumaça, vendo ela enfrentando mais uma vez as queimadas criminosas que a ameaçam.

Vendo a fumaça, o fogo e a seca atingindo mais de metade do nosso país, prejudicando todo um complexo sistema de vida que sustenta uma diversidade imensa de espécies vegetais e animais, além de desempenhar um papel crucial na regulação do clima global.

Sendo essa vasta floresta tropical que conta com uma vegetação densa da região que ajuda a absorver grandes quantidades de dióxido de carbono, a Amazônia contribui para a mitigação das mudanças de clima. E no entanto, com as queimadas ela vem sofrendo um impacto devastador e multifacetado, aonde sua reserva natural é destruída a uma velocidade que assusta.

A perda de todas essas árvores e vegetações prejudica não só a capacidade da Amazônia de capturar CO2, mas também a qualidade do solo que começa a ficar empobrecido e da água. Tornando tudo uma grande bola de neve que também compromete negativamente a agricultura e os recurso hídricos de diversas regiões.

São destruídos territórios e comunidades indígenas (que são consideradas as áreas com menos desmatamento), habitats de animais, fazendo com que corra o risco de levar à extinção de espécies e prejudicando toda uma biodiversidade, o sustento de muitas famílias e prejudicando sua saúde.

Não deveria ser apenas uma celebração do aniversário da Amazônia, nem um momento apenas de reflexão, precisamos pensar, lutar e traçar ações concretas para enfrentar o problema das queimadas. Como implementar e fiscalizar leis ambientais de uma forma mais rigorosa que identifique e combata atividades ilegais com mais eficiência; Promover práticas agrícolas sustentáveis para que não haja tanto desmatamento;

Reforçar a proteção de áreas indígenas e unidades de conservação, são eles os maiores protetores da Amazônia, que dependem da floresta para sua sobrevivência e de seus modos de vida tradicionais.

Precisamos educar e conscientizar a população com programas educacionais que ampliem tudo que acontece e que a prejudica. É necessário que apoiamos iniciativas locais e internacionais, pois elas também têm um papel importante na proteção da Amazônia.

A luta contra as queimadas e o desmatamento é uma responsabilidade que deve ser compartilhada, pois o futuro da Amazônia está nas nossas mãos. Infelizmente o tempo está esgotando, e não é blá blá blá de todos os anos, já estamos sentindo e muito, essa mudança climática.

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