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Com a apresentação das mais de 50 atrações dos mais variados estilos e sons, o Martim Cererê recebeu seu público nos dias 27, 28 e 29 de Setembro.
A proposta era trazer um evento 100% goiano, com as raízes do nosso estado e cidade, e eu acredito que o objetivo foi entregue. Neste último final de semana, o Centro Cultural Martim Cererê foi palco do festival que mais se desenvolveu na últimas duas décadas, como um evento de música para artistas independentes.
Se dividindo em 3 palcos, sendo 2 internos no teatro Pyguá e Yguá, e 1 externo. Com a recente revitalização do centro cultural em 2018, o público encontrou uma estrutura impecável, com salas climatizadas e ótimos equipamentos de som e luz. A união do público do rock, rap, funk, MPB, pop e música eletrônica foi extremamente harmoniosa e agradável, cada um com seus gostos particulares e cerveja gelada na mão.
Primeira experiência:
O Festival Vaca Amarela já existe a 23 edições, mas sim, é a primeira vez que estive presente, e vim contar minha experiencia. Primeiramente, é incrível um festival dar uma oportunidade para artistas independentes, que ainda estão em inicio de carreira e outros nem tanto, como é o caso do MC Jacaré, Maaju, DJ Tubas, MC Lozin, DJ Fabrício Rodrigues, Aurora Rules, Maduli, Carne Doce, Violins, MQN, Rollin Chamas e alguns outros.
O evento contava com ingressos no valor inteira de R$ 50 e meia 25$, além de uma ação chamada de “Domingo Democrático”, para todos que quisessem comparecer, a entrada era gratuita. Em geral, tinha um bom food park com boas opções de comida por um preço justo, espaço amplo e confortável, contava com banquinhas dos patrocinadores de energético, bebidas e até mesmo roupas artesanais. Na minha opinião, o evento conta com saldo positivo, mas…
Em contrapartida:
Senti falta de um maior engajamento do público, para quem se fez presente, notou que a edição de 2024 estava bem mais vazia do que os últimos anos (De acordo com a opinião dos presentes), a falta de um headline de peso foi a causa da menor atratividade esse ano. Para efeitos de comparação, os últimos festivais já contaram com : Djonga, Yago Opróprio, Glória Groove, Tasha e Tracie, Fresno, Karol Concá…
Para os próximos:
Já de olho no festival do ano que vem, eu espero que se mantenha a essência, contemplando artistas goianos e suas raízes, mas é necessário investir pesado novamente em headlines para os dias de festividade, para que a cultura goiana seja referência nacional.