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Frederico Gustavo Rodrigues da Cunha, conhecido como Fred Rodrigues, candidato à Prefeitura de Goiânia pelo Partido Liberal (PL), está no centro de uma série de escândalos que ameaçam sua campanha. Após a cassação de sua candidatura em 2023, Fred agora enfrenta novas investigações que questionam a veracidade de informações sobre sua formação acadêmica e estado civil, aprofundando as dúvidas sobre sua integridade.
Diploma falsificado?
A acusação mais recente contra Fred envolve a declaração de possuir diploma em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO). A coligação “União por Goiânia”, liderada pelo candidato adversário Sandro Mabel (União Brasil), entrou com um processo na Justiça Eleitoral para verificar a autenticidade dessa informação, essencial para sua candidatura. A PUC-GO confirmou que Fred não concluiu o curso de Direito, o que contradiz sua declaração à Justiça Eleitoral.
A denúncia foi recebida pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), que abriu uma apuração formal para investigar a veracidade do diploma. Caso se comprove a falsificação, Fred pode enfrentar sanções que incluem a impugnação da candidatura e possíveis penalidades criminais, conforme declarou o Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO).
Outras polêmicas
Fred Rodrigues já havia enfrentado problemas com a Justiça Eleitoral anteriormente. Em 2023, sua candidatura foi cassada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por irregularidades na prestação de contas das eleições de 2020, quando concorreu a vereador em Goiânia. Ele foi acusado de omitir informações e utilizar recursos de campanha não declarados, o que levou à impugnação de sua candidatura.
Além disso, Fred também enfrenta investigações sobre seu estado civil. Durante sua atual campanha, ele se apresentou como homem casado, mas havia se registrado como solteiro na Justiça Eleitoral, criando mais uma controvérsia.
Outro ponto questionado é sua nomeação como diretor de Promoção de Mídias Sociais na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). O cargo exige diploma de ensino superior, e Fred havia declarado ter concluído o curso de Direito, algo que foi negado pela PUC-GO, o que levanta suspeitas sobre como ele obteve o cargo, com um salário bruto de R$ 21.379.
Consequências jurídicas
A coligação “União por Goiânia” utiliza essas acusações para pressionar a Justiça Eleitoral a impugnar a candidatura de Fred mais uma vez. De acordo com a coligação, Fred teria inserido informações falsas em documentos oficiais com o objetivo de ganhar credibilidade junto ao eleitorado, o que poderia configurar crime de falsidade ideológica. Caso as acusações sejam comprovadas, ele poderá ter sua candidatura ou mandato anulados, conforme previsto no artigo 14 da Constituição Federal.
Anna Raquel Gomes, advogada eleitoralista, explicou o possível desfecho do caso em entrevista ao LabNotícias:
A advogada também comentou sobre as implicações da Lei Complementar 64/90 e da Constituição Federal:
Defesa de Fred
Em resposta às acusações, Fred Rodrigues tem tentado descredibilizar as investigações. Em vídeos e declarações públicas, ele alega que as acusações são parte de uma estratégia dos adversários para manchar sua imagem. No entanto, as evidências apresentadas à Justiça, especialmente a negação da PUC-GO sobre sua formação acadêmica, colocam o candidato em uma situação delicada. Com a campanha em um cenário de intensa polarização política, essas investigações podem ser decisivas para o futuro de sua candidatura.
Ferramentas de inteligência artificial utilizadas:
- ChatGPT – Utilizado para gerar ideias de pautas sobre políticas atuais na região de Goiânia.
- Blip Vira Texto – Utilizado para transcrever os áudios das entrevistas realizadas. A IA, que funciona como um chatbot no próprio WhatsApp, facilita a transcrição de forma rápida e prática. Número para contato: +55 31 7228-0540.