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Imagem: Luke Dyson

Linkin Park: a banda que fez muito sucesso no começo dos anos 2000 está de volta após 7 anos de hiato desde a morte do vocalista Chester Bennington, falecido em 2017. Para muitos fãs o vocalista era a alma e a essência da banda, um membro que é lembrado pela sua voz marcante e respeitado por muitos adeptos do rock. A volta do grupo musical trouxe novos integrantes como: Colin Brittain e Emily Armstrong, a nova vocalista. O Linkin Park se prepara para lançar um novo álbum que estará disponível no dia 15 de novembro, a banda tem shows marcados da tour “from zero” até o fim deste ano. No Brasil, a banda se apresenta nos dias 15 e 16/11 em São Paulo.

Emily Armstrong chegou com um grande desafio: ser a nova voz do Linkin Park, é justamente esse o assunto mais comentado entre os fãs da banda, Armstrong chega ao grupo em meio a críticas e elogios, entre as vozes mais críticas está a artista Kat Von D, que expressou seu descontentamento, afirmando que a substituição de Chester Bennington por Armstrong parecia “superficial”. Para ela, a banda estaria arriscando diluir sua identidade e até sugeriu que os fãs poderiam preferir ver um holograma de Bennington em vez de uma nova vocalista.

Além disso, Jaime Bennington, filho do falecido vocalista Chester Bennington, foi bastante crítico, acusando a banda de “apagar” o legado de seu pai. Ele questionou a escolha de Armstrong, destacando seus vínculos anteriores com a Cientologia e seu apoio ao ator Danny Masterson, que foi condenado por agressão sexual. A mãe de Chester também se posicionou, alegando que se sentiu “traída” pelo retorno da banda e pela forma como a mudança foi conduzida. Essas críticas levantam preocupações sobre como o retorno da banda e a nova vocalista podem afetar a imagem e o legado de Linkin Park, e ao mesmo tempo adiciona uma camada de complexidade ao debate sobre a possibilidade de seguir adiante após a perda de um membro tão icônico.

Por outro lado, a vocalista teve comentários positivos, como os de Mark Beaumont, do The Independent, segundo ele, Emily Armstrong, a nova vocalista, equilibra respeito pelo legado de Chester Bennington com uma entrega feroz e cheia de energia. Embora Armstrong tenha recebido críticas iniciais pela substituição de Bennington, sua performance no O2 Arena foi vista como uma nova era “feroz” para a banda, com sua habilidade de manejar o material emocional de Chester sem tentar substituí-lo diretamente. Já Luke Morton do Kerrang! oferece uma visão mais otimista, destacando que, apesar das discussões acaloradas sobre a escolha de Armstrong, o público pareceu abraçá-la com entusiasmo. A performance dela, cheia de paixão e autenticidade, impressionou os fãs, com momentos emotivos em músicas como “My December”. Essa crítica pode ajudar a ilustrar que, apesar das incertezas, a resposta do público foi amplamente positiva.

A turnê From Zero, que contou com Emily Armstrong como nova vocalista, provocou várias reações entre os admiradores. O início da turnê em Los Angeles, seguido por um show lotado em Nova York, despertou grande interesse, ressaltando o entusiasmo de alguns fãs pela nova formação e a combinação de canções clássicas e inéditas. Numerosos admiradores ficaram entusiasmados com o retorno do grupo e elogiaram a apresentação, que apresentou músicas clássicas da banda como “Numb” e “In the end”. No Brasil, muitos receberam bem a nova etapa da banda, destacando a voz e a presença de Armstrong nas apresentações. Diversos comentários ressaltaram que, mesmo sem o vocalista original Chester Bennington, a energia e a atuação de Armstrong proporcionaram emoção e saudosismo aos admiradores. Alguns brasileiros afirmaram que a banda conseguiu preservar a essência de suas canções, gerando um forte respaldo do público durante as performances.

Diante das opiniões diversas de muitos fãs da banda, vemos que apesar de alguns gostarem ou não do retorno, a banda está em uma nova fase, o Linkin Park sempre gostou de alternar o seu jeito de criar ritmos e compor suas músicas, vemos isso desde seus primeiros álbuns como o “Hybrid Theory” (2000) e “Meteora” (2003) ambos com a pegada Heavy Metal. Após esses álbuns a banda foi mudando seu estilo, adicionando um rock mais leve e apostando muito em ritmos eletrônicos, como vemos nos álbuns: Minutes to Midnight (2007) e Living Things (2012) Isso mostra que o grupo sempre esteve disposto a cada álbum ser uma novidade para o público, trazer algo de novo e não ficar estacionado em um só jeito de espalhar suas canções.

O retorno do Linkin Park é um evento musical que transcende o simples lançamento de novas músicas. É um momento de reflexão sobre o impacto de uma banda que moldou uma geração, ao mesmo tempo que abre portas para uma nova fase em sua carreira. Com a nostalgia de um passado brilhante e a promessa de um futuro repleto de novas possibilidades, o Linkin Park está de volta, e o mundo da música parece pronto para recebê-los de braços abertos.

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