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No dia 30 de janeiro, Marcelo D2 lançou o “Manual Prático do Novo Samba Tradicional, Vol. 2: Tia Darci”. O álbum faz parte de uma série de quatro discos, que tem a ideia de resgatar a sonoridade tradicional do samba da década de 1960 e mesclar com elementos de hip hop contemporâneo, como a bateria eletrônica, e influências da música baiana, que celebram a herança religiosa afro-brasileira.
O samba carioca e o suingue baiano também estão em holofote no novo álbum de Seu Jorge, o “Baile à Baiana”, lançado no último domingo (16). O cantor, nascido no Rio de Janeiro, chamou Magary Lord e Peu Meurray, músicos importantes de Salvador, para criar uma sonoridade baiana legítima. Com músicas dançantes, Seu Jorge diz que esse é um disco para celebrar a vida.
Nova exposição na Ocupação Iboru
Marcelo D2 não limita a ideia de futuro ancestral, do pensador indígena Ailton Krenak, aos seus álbuns. O cantor carioca administra a Ocupação Iboru, um espaço de arte que está recebendo a exposição “Vermelho, Verde e Amarela: a estética redefina”, de Filipe Nardi, desde a última sexta-feira (16).
Nardi pinta artistas consagrados, como Zeca Pagodinho e Sabotage, vestindo camisetas da Supreme, marca que ganhou visibilidade entre os jovens nos últimos anos. A exposição ainda não tem data de encerramento.
Filme com Seu Jorge no Festival de Berlim
O cinema brasileiro segue sendo brilhante. Dessa vez, o filme “A Melhor Mãe do Mundo”, de Anna Muylaerte, emocionou o público em uma exibição que aconteceu ontem (19), no sétimo dia do 75° Festival de Berlim.
Protagonizado por Shirley Cruz e Seu Jorge, o longa conta a história de uma catadora de recicláveis que foge de seu ex-marido violento, interpretado pelo cantor carioca, que não esteve presente no festival.
Celebração do samba na SIM São Paulo
O primeiro dia da SIM São Paulo 2025 foi marcado pela celebração do samba, feita por Marcelo D2 e Fabiana Cozza, que chamaram o samba de ‘revolucionário e inovador’.
A fala de ontem fez parte do painel “Samba – Raiz e Renovação do Patrimônio Imaterial da Humanidade”, que, além da participação da dupla, contou com Maíra da Rosa e a mediação de Julio Maria. Perdura, mais uma vez, a ideia de que samba é passado, presente e futuro.