- “As experiências e desafios até uma carreira jornalista “ - 29 de abril de 2025
Filipe Oliveira é graduado em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC) . Formado há 7 anos em jornalismo, fala sobre os desafios enfrentados até alcançar uma carreira de jornalista. Filipe Oliveira compartilhou um pouco da sua trajetória, conquistas, dificuldades e aprendizados, enquanto ele também dividia suas experiências e expectativas como jornalista. Foi um encontro marcado por reflexões, troca de vivências e a certeza de que o jornalismo, apesar dos obstáculos, continua sendo uma vocação movida por paixão e compromisso com a verdade. Ele fala da sua graduação com uma visão realista, sincera e ideológica da realidade de alguns estudantes de jornalismo no cotidiano.

Imagem retirada do Instagram do entrevistado: fii_milcoisas
Qual faculdade você fez sua graduação e em que ano você se formou?
PUC – GO / 2018
O que te motivou a escolher o curso de jornalismo?
Sempre fui muito comunicativo, gostava de ler e sabia me expressar bem em palavras. Acreditava que essas características me ajudariam na profissão.
Como foi sua experiência na faculdade?
Se tivesse que definir em uma palavra, diria que foi interessante, rs. Vivi de forma intensa, participava de projetos de extensão e atividades extra classe. Fiz amigos para a vida toda também.
Qual foi o maior desafio que enfrentou na época de estudante?
No meu caso foi conciliar a vida pessoal com os estudos. Gostaria de ter tido mais tempo e recursos para me dedicar de forma integral aos estudos.
Como é um dia típico na rotina como jornalista?
Trabalhei pouco tempo na área, mas posso dizer que é corrido, independente da área de atuação. Ter que lidar com tanta informação, separar o que é importante, com certeza é um desafio diário.
Você acredita que a faculdade preparou bem para o mercado de trabalho?
Mais ou menos… uma decepção que tive foi a distância entre o que é cobrado em sala de aula e o que é praticado no mercado de trabalho. Alguns termos técnicos que os professores te cobram muito, mas chega no estágio, por exemplo, ótimos profissionais nem sabem do que você está falando. Mas não é tudo, claro, não podemos generalizar.
Quanto a questão de “Pra ser jornalista não precisa diploma”, com base na sua experiência você acredita que isso tem atrapalhado jornalistas formados a crescerem na área?
Não mesmo. Apesar disso, as empresas dão preferência a profissionais graduados.
Como você enxerga o futuro do jornalismo?
Um caminho cada vez mais desafiador e necessário. Com tantas fakes news surgindo a todo momento, acredito que essa profissão não está ameaçada, apenas terá que se adequar às novas tecnologias e enxergá-las como aliadas.
Que conselho você daria para quem está começando na área?
Necessário muita resiliência, versatilidade e “jogo de cintura”. Aproveite para usar todos os recursos da faculdade, faça contatos e se dedique nos estágios.