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A pandemia do Coronavírus, que iniciou em 2019 e atingiu o Brasil em 2020, repetiu um cenário de escolas fechadas e estudos dentro de casa que não acontecia desde a Segunda Guerra Mundial. Entretanto, nesse último caso, a disponibilidade da tecnologia avançada serviu como uma ferramenta essencial na adaptação do ensino de forma remota aos alunos em isolamento.
Um ambiente que normalmente era priorizado para atividades de descanso e entretenimento, a casa dos alunos se adaptou a uma rotina de estudos mais pesados. A distância entre os familiares e a escola foi outro grande desafio. Diante da necessidade de acompanhar de perto o aprendizado dos filhos, pais ou responsáveis sentiram-se sobrecarregados pela importância de estarem inteirados do material didático, dos conteúdos e das metodologias passadas pelos professores.
Devemos ressaltar que os profissionais da educação não estavam preparados para o acontecimento em questão. Organizar uma aula online é muito diferente de organizar uma aula presencial, pois o ensino remoto requer atividades e dinâmicas distintas. Além de contar que nem todas as instituições de ensino oferecem o suporte a distância necessário ao aluno.
A realidade brasileira está bem longe de ser igualitária, e algo que todos sabemos, mas que tem grande impacto na pandemia é a desigualdade social. O fato de alguns alunos sequer possuírem um dispositivo com acesso à internet cria um abismo enorme na continuidade dos estudos. Segundo a pesquisa TIC Domicílios de 2018, mais de 30% das casas brasileiras não possuem acesso à internet, que é indispensável no ensino remoto.
Mesmo não sendo um motivo agradável, o distanciamento social trouxe um momento de reflexão a todos da área educacional. A aliança entre a tecnologia e o aprendizado mudou a concepção dos professores em ressignificar a educação e pensar em maneiras efetivas de desenvolver nos alunos novas habilidades e competências. Cerca de 85% das profissões em 2030 ainda não existem, de acordo com um relatório da Dell Technologies, portanto quanto mais conhecimento, mais vantagem nossas crianças tem.
Em um processo acelerado, a pandemia provou que o ensino pode e deve acontecer fora dos muros da escola. Com o suporte da tecnologia, surge a oportunidade de alavancar mudanças nas metodologias de ensino aplicadas pelas escolas. A suspensão das aulas presenciais forçou os órgãos institucionais a procurar experiencias inovadoras de ensino remoto enquanto os educadores testam novas maneiras de ensinar. Essa combinação representa uma evolução na educação.
Crises globais são normais e acontecem sempre, mas não podemos parar no tempo e esperar passar, a melhor atitude é transformar algo turbulento em algo útil. O que é mais útil do que a educação? Em meio ao caos, a educação não pode estabilizar, é nesse momento que ela deve se fortalecer.
[…] Aliança entre educação e tecnologia (MOURA, 2022) […]
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