Monitor da FGV aponta crescimento de 1,8% do PIB em março

Em comparação com março de 2022, o crescimento foi de 4,5%; Em relação ao primeiro trimestre do ano passado, a alta é de 3,6%
maio 26, 2023 , , , , ,
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Ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad. Foto: Washington Costa – MF

O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro teve um crescimento de 1,8% no mês de março, comparando-se com o mês de fevereiro de 2023. O levantamento foi realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-IBRE), via Monitor do PIB. Além disso, destaca-se o aumento do consumo das famílias, com indicadores de 4,7% nesse trimestre.

De acordo com a coordenadora do Monitor, Juliana Trece, há um expressivo desempenho da agropecuária (10,9%), responsável pelo crescimento de 1,6% da economia, em análise do primeiro trimestre de 2023 ante o último de 2022:

O crescimento de 1,6% da economia brasileira no primeiro trimestre de 2023, segundo o Monitor do PIB, deve-se principalmente à atividade agropecuária. O nosso principal produtor agrícola é a soja. E a maior parte dele é colhida no primeiro trimestre do ano. Com a safra recorde para este ano isso acabou explicando por que a gente teve esse crescimento expressivo com relação ao quarto trimestre de 2022.

Juliana Trace, economista e coordenadora de pesquisa da FGV-IBRE, em nota à imprensa

Ela ainda ressalta o bom desempenho dos serviços com crescimento em quase todas as suas atividades, sinalizando a força desse setor este ano. 

Exportação x Importação

Real – Moeda Nacional. Foto: Marcelo Casal / Agência Brasil

A exportação de bens e serviços saltou para 5,7% no primeiro trimestre. A pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas analisou que a exportação de produtos da extrativa mineral e de serviço são os principais responsáveis pelo grande desempenho deste setor.

Já a importação teve um recuo de 2,1% após oito meses seguidos de crescimento nos trimestres móveis. O motivo da retração foi a diminuição da importação de produtos agropecuários, da extrativa, e bens intermediários. O Monitor aponta que, mesmo que as importações tenham crescido significativamente no primeiro trimestre, cerca de 11,6%, a diminuição de sua contribuição foi elevada ainda em 2022.

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