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JANYELLE PEREIRA DA MATA
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Nós vivenciamos o processo do luto quando passamos pela perda de um parente próximo, um amigo querido e até mesmo o pet que é quase um filho. Pode vir também do rompimento com outras pessoas e até mesmo com bens materiais. Esse processo vem de diversas maneiras, com várias caras, a experiência é diferente para cada perda e para cada pessoa. 

O luto faz chorar, mas também faz ficar apático, faz ficar focado naquela perda de maneira quase que obsessiva. Traz tristeza, medo e muita reflexão. É um momento em que se permite sentir a dor e no qual se experimenta uma instabilidade emocional, quase que como uma onda de raiva, tristeza, agonia e saudade. 

O luto da nova década 

No final de 2019 fomos surpreendidos com a descoberta de um novo vírus, que em pouco tempo se mostrou extremamente transmissível, em contatos diretos, infeccioso e fatal. A covid-19 é a doença causada pelo SARS-CoV-2 e nos apresentou uma nova forma de luto. 

O processo do luto com a Covid-19 é diferente por três motivos: o lockdown, a morte em massa e a impossibilidade do adeus . As perdas nos dois anos de pandemia são irreparáveis, do isolamento e distanciamento das pessoas queridas a perda definitiva que é a morte, todos sofreram. Além disso, o mundo passou por um processo de luto em massa das mais de 6 milhões de mortes. E ainda, por ser uma doença com um alto nível de propagação, muitos familiares foram impedidos de dar o último adeus.

Estudos sobre o novo luto

Como todo novo evento que é descoberto no planeta, o luto no contexto da Covid-19 está sendo estudado e avaliado por diversos pesquisadores da área da psicologia.

Os impactos psicológicos podem variar entre ansiedade, síndromes de pânico, luto antecipatório e o desenvolvimento de um luto complicado.

Fiocruz, 2020.

Em Goiânia, a Pontifícia Universidade Católica (PUC), lançou um laboratório de estudos sobre o luto como projeto de extensão. O grande objetivo é o debate sobre o tema, para a comunidade interna e externa do campus. 

Rede de apoio 

Na capital goiana existe o grupo chamado projeto acolhedor (@projetoacolhedor), que é coordenado por profissionais da psicologia. O contato com os psicólogos é feito pelo WhatsApp disponível no perfil do Instagram do projeto.

Goiânia também oferece o Saudavelmente, programa da Universidade Federal de Goiás (UFG), voltado especialmente para o atendimento da comunidade de estudantes dos campus da Universidade.

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