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[O projeto] surgiu do desejo de levar arte gratuitamente para meninas e meninos da comunidade onde moro — região noroeste de Goiânia —, e por entender que a arte faz sonhar e sonhos podemos realizar.
Ana Geralda Santos
Nas proximidades do Dia Internacional do Voluntariado e do Dia Internacional da Solidariedade Humana, nos dias 5 de dezembro e 20 de dezembro — respectivamente —, é importante não só valorizar essas datas, mas também dar espaço a projetos sociais que dão significado a elas. Dentre eles, diretamente do noroeste da capital goiana, desponta o Sal da Terra, idealizado pela professora e diretora escolar Ana Geralda Santos.
No entanto, como diversos outros programas comunitários, o Sal da Terra passa por algumas dificuldades e, por isso, é de suma relevância discutir os pontos em aberto e dar visibilidade ao projeto. Para isso, a coordenadora do Sal da Terra, Ana Geralda, concedeu uma entrevista ao Lab Notícias.
Um pouco mais sobre o Sal da Terra
LN: Do que se trata o Sal da Terra e como o projeto surgiu?
Ana Geralda: O projeto tem o objetivo de levar arte e cultura de forma bem acessível para todos na comunidade. Oferecemos ballet e inglês, mas temos a intenção de expandir para outras modalidades de arte e esporte. [O projeto] surgiu do desejo de levar arte gratuitamente para meninas e meninos da comunidade onde moro — região noroeste de Goiânia —, e por entender que a arte faz sonhar e sonhos podemos realizar.
Quais ações sociais são realizadas pelo Sal da Terra?
Ana Geralda: Já realizamos três: Natal Solidário (distribuição de brinquedos), Volta às Aulas, Alunos Nota Dez (arrecadação e distribuição de material escolar), Galinhada Solidária (distribuição de marmitex para moradores de rua). Também tivemos a participação das bailarinas em dois festivais de ballet, um no Portal Shopping, em 2018, e o outro no Shopping Cerrado, em 2019.
Entre as expectativas e a realidade
Quando chequei, ainda não havia uma sede para o projeto. Isso já foi providenciado?
Ana Geralda: Não, ainda não temos sede. Estamos, no momento, organizando a documentação para que possamos concorrer a verbas públicas e assim garantir uma sede própria.
O Sal da Terra aceita voluntários? Se sim, como se voluntariar?
Ana Geralda: No momento, estamos em fase de organização da documentação oficial do projeto e nossas atividades estão temporariamente suspensas. Mas, para o ano de 2023, queremos retornar com todas as nossas atividades e aí sim iremos precisar de voluntários para o ballet, aulas de inglês, reforço escolar e terapeutas. Iremos organizar um grupo de mulheres para empreender e se ajudarem mutuamente.
Quais as maiores dificuldades enfrentadas na realização do projeto?
Ana Geralda: Por enquanto, basicamente um lugar para que o projeto aconteça.
Quais são as expectativas para o futuro do Sal da Terra?
Ana Geralda: Que tenhamos uma sede e que possamos colocar em prática várias ações que venham envolver a comunidade: crianças, adolescentes, mulheres, idosos, pessoas com deficiência e a população mais vulnerável em atividades que deem a eles as oportunidades para vivenciar a arte, como meio de se posicionarem no mundo. Fazer dela um instrumento para a sua transformação, seja no campo emocional, social, psíquico e até mesmo profissional.
De que maneiras o público pode ajudar na continuidade do projeto?
Ana Geralda: No momento, acessando nossa rede social (Instagram) e ajudando na divulgação: @projetosaldaterra88. Precisamos também de voluntários para que possamos montar nossa equipe para o ano de 2023.