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A tenista comenta sobre desempenho na maior competição dos Estados Unidos e estreia na chave principal, que reúne grandes nomes como Serena Williams e Iga Swiatek
A fase dourada de Beatriz Haddad Maia ganhou mais um capítulo, dessa vez, em Nova Iorque. Na sua estreia (29/08), a brasileira venceu Ana Konjuh (CRO) por 2 sets a 0 no último Grand Slam do ano, vencendo pela primeira vez na chave principal, sem perder nenhum game.
Ao passar para a segunda rodada na categoria simples e chegar às oitavas de final na dupla, essa se torna a melhor campanha de Bia na competição.
“Grand Slam‘s são torneios especiais, eu acho que pra todo tenista sempre é um sonho, é aquilo de move a gente desde pequenininho pra gente pagar o preço de tudo que a gente faz pra seguir o dia a dia, e o US Open não é diferente. Eu sei que é um torneio que eu não consigo desempenhar bem, então eu tenho muita humildade […]. Encarar cada jogo de uma forma muito humilde, trabalhar muito duro, independente da quadra e do adversário […], propor as coisas que eu deixei de fazer nos últimos jogos. Eu quero ser corajosa […], ser competidora, saber o momento que eu tô vivendo, assumir minhas responsabilidades e trabalhar com muito capricho. Essa que é a minha expectativa e a forma que estou encarando esse US Open.”, declarou Bia Haddad antes da partida.
A paulista segue motivando a prática e o consumo do tênis feminino pelo Brasil, que teve aumento de visibilidade após as Olimpíadas – com medalhistas Laura Pigossi e Luísa Stefani -, indica a jornalista esportiva Patrícia Zeni,
“Com certeza, o bronze nas Olimpíadas com a Laura e a Luísa, mais a boa fase da Bia é uma grande motivação. […] No ano passado, tanto nas Olimpíadas quanto nos outros torneios com a Luísa, a TV quase não dava atenção, mas agora isso está mudando e é outro motivo para motivar as brasileiras a jogar. Se está na televisão, elas veem que mulheres podem jogar o esporte que quiserem – e ganhar se forem profissionais! […] E é muito legal ver que as pessoas estão interessadas no tênis, em especial o feminino.”, comentou Patrícia.
Além disso, Bia comenta sobre as duplas e a possibilidade de jogar duplas mistas,
“Minha prioridade é a simples, depois a dupla, e depois vem a dupla mista […], vou priorizar meu corpo, então eu só vou entrar [na mista] se eu realmente estiver 100%. […] Tem jogadores que conseguem ficar muitas vezes no top 20 dos dois [simples e dupla], e esse é um dos meus objetivos. […] É difícil conseguir jogar sempre duplas mistas mas sempre que eu conseguir, até pra compartilhar quadra com brasileiro, vai ser um prazer enorme.”, disse a tenista.
A segunda disputa da paulista foi contra a canadense Bianca Andreescu, resultando na despedida de Beatriz da competição na categoria simples na última quarta-feira (31/08).
Dupla feminina
As próximas disputas de Bia foram na categoria de duplas femininas ao lado da cazaque Anna Danilina, com quem foi vice-campeã no Australia Open. Na quinta-feira (01), o primeiro jogo da dupla resultou em vitória sobre a sérvia Aleksandra Krunic e a polonesa Magda Linette.
A segunda partida vitoriosa da dupla foi contra a espanhola Aliona Bolsova Zadoinov e a norueguesa Ulrikke Eikeri, nos 16 avos de final, também por 2 sets a 0.
Infelizmente, a trajetória da brasileira teve fim no último domingo (04), perdendo as oitavas de final para a australiana Ellen Pérez e a estadunidense Nicole Melichar-Martinez.
Bia permanece com a 23ª posição no ranking mundial de duplas.
[…] Leia também: Bia Haddad faz melhor campanha da carreira no US Open após 15ª posição no ranking mundial […]
Essas notícias esportivas estão demais, obrigada e parabéns pelo conteúdo!
É maravilhoso poder acompanhar essa fase da Bia e do tênis feminino do Brasil.