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Após decisão ser levada ao 2º turno, políticos posicionam-se em relação a Lula (PT) e Bolsonaro (PL)

No último domingo (2), foi decidido o segundo turno das eleições presidenciais, entre os dois candidatos mais votados: Luis Inácio Lula da Silva (48,43%) e Jair Bolsonaro (43,20%). Com isso, veio também a necessidade do suporte de ex-candidatos e atuais políticos.

Em relação a Bolsonaro, os eleitos Romeu Zema (Novo-MG), Ibaneis Rocha (MDB-DF), Claúdio Castro (PL-RJ) e Sérgio Moro (União Brasil-PR), firmaram seu apoio à reeleição. Além desses, PSC e Rodrigo Garcia (MDB-SP) também declararam seus votos ao presidente.

Lula, conta com apoio confirmado de Alexandre Frota (sem partido), Roberto Freire, atual presidente do Cidadania, e Tasso Jereissati, ex-presidente do PSDB. O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o governador Helder Barbalho (MDB-PA) e o PDT também decidiram apoiar Lula.

O MDB e o PSDB, dois dos maiores partidos do país, liberaram seus membros a apoiarem quem desejassem na disputa presidencial. O primeiro, por sua vez, tomou essa decisão após – sem autorização – ser apontado como favorável a Bolsonaro pelo governador Garcia.

Os ex-candidatos à presidência

Ciro Gomes (PDT), seguiu a linha de seu partido ao apoiar Lula, assim como Simone Tebet (MDB), que definiu sua posição na tarde seguinte a Ciro (5).

A candidata pelo União Brasil, Soraya Thronicke, resolveu não apoiar nenhum lado da disputa e chamou ambos de “bandidos”:

“Nenhum desses bandidos merecem o meu apoio. […] Obrigatoriamente preciso ser impessoal. […].”, disse Soraya via Twitter.

Felipe D’Ávila (Novo), também optou pela neutralidade:

“Os dois que lideram as pesquisas não têm nenhuma proposta para o Brasil. Ficamos numa discussão vazia entre nós e eles. Não vou apoiar nenhum dos dois populistas no segundo turno.”, disse o ex-candidato.

Ainda são esperadas mais declarações oficiais de apoio a ambos os candidatos, como as de Leonardo Péricles (UP) e Vera Lúcia (PSTU), que já definiram ser contra Bolsonaro, e Padre Kelmon (PTB), apoiador do presidente.

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