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ANA JULIA CAIXETA AZEREDO COUTINHO
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Com a aproximação do Carnaval, a Secretaria Estadual de Saúde reforçou as recomendações de vacinação contra a covid-19. Mesmo não estando mais no auge da pandemia, o vírus ainda circula e é importante continuar combatendo-o.

Para compreender melhor como se encontra a situação da covid-19, principalmente na capital e esclarecer dúvidas sobre o assunto, o LN entrou em contato com a Secretária Municipal de Saúde (SMS), que nos concedeu uma entrevista com a sua presidente, Celidalva.

LN: Para começar, gostaria de saber sobre os casos em Goiânia, como estão os números?

Celidalva: Ainda continua preocupante, inclusive a nível de Brasil, a covid. Bom, o maior pico da covid no Brasil e em Goiás, nós chegamos a 20% de contaminação, 20-22%. Hoje nós estamos em média com 30% de positividade nas testagens. Isso é preocupante, porque é sinal de que as pessoas continuam, digamos assim, não levando a sério a Covid.

É um absurdo imaginar, que depois de tantas vidas ceifadas, as pessoas ainda tendem em não colocar a vacina no braço, porque é a maior solução para diminuir os casos de covid no Brasil e no mundo. E o que nós estamos vendo hoje, é um número muito grande de pessoas que nem tomaram a terceira dose, imagine a quarta. Aliás, tem pessoas que nem tomaram a segunda. E nós estamos vendo o número de crianças contaminadas aumentar, por falta de vacina.

LN: Sobre os cuidados de prevenção da covid, desde o começo da pandemia recomenda-se o uso de máscara, o uso de álcool em gel. Gostaria de saber se esses cuidados continuam os mesmos agora, qual é a tendência dessas recomendações persistirem.

Celidalva: Olha, já existe inclusive uma recomendação do Ministério Público, para que se volte a usar máscara em locais fechados. Nós sabemos que só existem duas formas, além da vacina, de se combater a doença: o uso de álcool e a máscara. E as pessoas continuam andando nos ônibus, nos elevadores, em locais fechados, nas unidades de saúde, sem máscara. E tem que disponibilizar álcool principalmente nos terminais de ônibus de Goiânia. Entendemos que é a solução para minimizar a situação da covid em Goiânia.

LN: Sobre vacinação, em Goiânia, como está o andamento? Qual a faixa etária que mais deixou de tomar as doses de reforço?

Celidalva: Olha, todas as faixas. Mas hoje a faixa mais preocupante são as crianças, porque elas não tem a autonomia de ir em uma unidade de saúde se vacinar, elas precisam que os pais as levem. Quero elogiar a decisão conjunta da Secretaria Municipal de Educação com a Secretaria Municipal de Saúde, que estão exigindo no ato da matrícula das crianças, que os pais apresentem uma declaração se as crianças foram ou não vacinadas e, se não foram, por qual motivo. Esse documento é preenchido por uma enfermeira da unidade de saúde, ou uma técnica de enfermagem, ou uma médica.

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