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Nascido no dia 21 de abril de 2004 na cidade de Barreiras-BA, José Vitor de Souza Catula possui uma longa trajetória dentro do futebol desde a sua infância. Com a medida em que o tempo foi passando, José se mudou para o Estado de Goiás para investir em sua carreira profissional.
Assim que chegou, já integrou de cara o time da escolinha do Goiás Esporte Clube e conseguiu logo chegar em uma final de campeonato contra a categoria de base principal do próprio clube. O atleta acabou perdendo o jogo, mas, por ter sido o principal destaque do time vice-campeão, foi convocado para integrar o elenco de juniores oficial do alviverde goiano.
Desde então, o “paredão” esmeraldino se firmou cada vez mais debaixo das traves defendidas pelo clube, tanto que está, até então, completando seu ciclo inteiro de formação no Goiás. Nesse ano, José foi o goleiro titular da segunda melhor campanha da história do verdão na copinha, e se destacou também individualmente por demonstrar ter um ótimo reflexo, posicionamento e poder de reação, principalmente.
Recentemente, no dia 7 de fevereiro de 2023, José assinou seu primeiro contrato profissional de sua carreira, renovando seu vínculo com o Goiás EC até o ano de 2025. Em entrevista exclusiva concedida por ele ao aluno e jornalista da Universidade Federal de Goiás, Matheus Oliveira Castro, Catula contou um pouco da sua jornada até então e das perspectivas do seu futuro enquanto atleta, agora, profissional. Confira a seguir o material:
Matheus: Como você começou a sua trajetória no futebol e aonde foi esse começo?
“Então, cara, eu comecei aqui na cidade aonde nasci, e jogo bola desde os meus sete anos de idade. O time em que eu jogava não tinha goleiro, e então eu acabei indo para o gol. Gostei tanto que até hoje estou nessa função, e ser goleiro é a minha profissão.“
José Vítor “Catula”, goleiro e atleta profissional do Goiás Esporte Clube
Matheus: Quando você chegou no Goiás Esporte Clube e como chegou?
“Cheguei no Goiás com os meus doze anos, através de um primo meu que viu um bom futuro em mim enquanto atleta. Ele acabou dizendo isso aos meus pais e me levou para a escolinha do clube, aonde eu fiquei atuando por um ano, e após uma final de Campeonato Goiano da minha categoria na época contra a base principal do time, acabei indo fazer parte do elenco oficial da base por ter me destacado nessa partida.“
José Vítor “Catula”, goleiro e atleta profissional do Goiás Esporte Clube
Matheus: Qual é a sensação de estar no Goiás EC por tanto tempo e o quanto você se identifica com o clube, a torcida e tudo mais?
“A sensação de estar aqui no Goiás é muito grande, né cara, pois é muito gratificante pra mim estar em um clube que me acolheu desde os meus doze anos de idade, tanto que estou aqui até hoje, já com os meus dezoito anos. O Goiás foi um clube que me fez viver grandes momentos, com muitas vitórias e, apesar de algumas derrotas, já conquistei muitos títulos pelo Goiás. A torcida também, estava precisando sentir novamente aquele amor que sempre tiveram pela base e que não sentiam há muito tempo, e nós conseguimos reconquistar esse amor através da nossa campanha histórica na copinha desse ano.“
José Vítor “Catula”, goleiro e atleta profissional do Goiás Esporte Clube
Matheus: Qual é a principal diferença que você notou entre o futebol profissional e o futebol na categoria de base? E como foi a sensação de estar relacionado para um jogo profissional pela primeira vez em 2022 na Copa Verde?
“A principal diferença entre o profissional e o futebol da base acaba sendo a cobrança, né cara, pois é uma situação que na base se vê muito, assim como é no profissional. E sobre a convocação para o jogo da Copa Verde, o momento me trouxe uma sensação incrível, e foi um acontecimento muito feliz na minha vida que eu vivenciei por ter sido a minha primeira convocação no profissional. Foi um momento muito gratificante na minha vida.“
José Vítor “Catula”, goleiro e atleta profissional do Goiás Esporte Clube
Matheus: Como você avalia a preparação e o desempenho do elenco nessa campanha histórica da Copinha (a segunda melhor campanha da história do Goiás EC no torneio) e como você se sente sabendo que, juntamente com seus companheiros, já está na história do Goiás EC por esse feito?
“A preparação para a copinha foi muito intensa. Nós ralamos muito, porque tínhamos perdido a final do estadual sub-20 do ano passado, e a partir daí, com a gente perdendo o título, o nosso antigo treinador foi mandado embora. Daí, o professor Mário Henrique, que era da categoria sub-17, subiu e assumiu nosso time, e foi aí compramos a ideia de jogo do professor. Estávamos colocando tudo isso que ele estava pedindo dentro de campo, pois compramos essa ideia e ele, por si só, é um cara muito dedicado e experiente também, pois já havia passado por muitos times profissionais, e acabou que a gente comprou essa ideia de jogo e tivemos a chance de fazer uma campanha maravilhosa na copinha. Sobre a minha campanha, eu fico muito feliz por estar, junto aos meus companheiros, na história do time, após muito esforço e um trabalho muito bem feito durante toda a preparação.“
José Vítor “Catula”, goleiro e atleta profissional do Goiás Esporte Clube
Matheus: Como você destaca a importância do Ítalo (atual preparador de goleiros do sub-20 do Goiás EC) e dos demais treinadores de goleiros ao decorrer da sua carreira para que você pudesse ter uma melhor formação enquanto atleta de alto nível?
“Foi muito gratificante, né cara, eu pude fazer um trabalho muito bom com o professor Ítalo, e foi um trabalho feito durante toda a preparação. Trabalhamos sempre em conjunto e estamos ali sempre juntos, trabalhando todo dia, com todos os goleiros comprando também a ideia do professor Ítalo, se dedicando ao máximo e tendo sempre o compromisso com o trabalho, e ele nos ajudou a ir longe na copinha, aonde acabamos nos destacando por ficarmos na terceira colocação geral. O Ítalo é um cara que me fez evoluir muito em algumas questões que eu não havia evoluído desde muito tempo, e ele também pôde mudar e agregar bastante ao departamento de goleiros. Ele sempre me pedia para me dedicar ao máximo nos treinos e jogos, e isso me fez poder ter ajudado o clube em todas as partidas.“
José Vítor “Catula”, goleiro e atleta profissional do Goiás Esporte Clube
Matheus: Quando você retornar das férias pós-copinha, qual é a sua perspectiva de carreira e o que você espera do Goiás EC tanto no profissional quanto no sub-20 desse ano?
“Minha perspectiva de carreira após essa copinha é focar mais ainda no Campeonato Brasileiro da categoria. Esperamos manter a sequência, né cara, e vamos continuar trabalhando duro para chegarmos fortes no Brasileirão e para termos o mesmo desempenho que tivemos na copinha. E que seja assim pra melhor, pois iremos buscar esse título.“
José Vítor “Catula”, goleiro e atleta profissional do Goiás Esporte Clube
Matheus: Vi em seu perfil do Instagram que você é pai de uma menina chamada Maitê. Como você pode descrever a experiência de ser pai ainda na adolescência e o quanto sua filha lhe incentiva a ser melhor a cada dia?
“Sim, pois é, como você falou aí, sou papai. Cara, é uma experiência incrível ser pai, pois o fato de ter uma filha ali chamando você de “pai” e tudo mais é inexplicável. Ela é uma motivação muito forte para mim, entende?! Eu a coloco como a referência maior pra mim sempre estar correndo atrás do meu sonho. Estou lutando dia após dia por ela e isso acaba me motivando a cada dia que se passa. Ser pai é uma sensação maravilhosa, e você ter sua filha ao seu lado te chamando de “papai” igual te falei nos desperta um amor que você nunca terá de outra pessoa no mundo, porque amor de filha é a melhor coisa do mundo. Ela me incentiva demais a correr atrás do meu sonho a cada dia para que eu possa dar uma vida melhor pra ela lá na frente.“
José Vítor “Catula”, goleiro e atleta profissional do Goiás Esporte Clube