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Nos primeiros meses de 2023, número de denúncias de racismo já supera o primeiro semestre de 2022. Mesmo com inúmeras campanhas sobre o combate ao racismo sendo lançadas no país ultimamente, o número de casos ainda é preocupante. O que nos faz pensar, como realmente é a vida de uma pessoa negra no Brasil?

“Amarelo” é um documentário sobre a narrativa pessoal do rapper Emicida, que aborda questões raciais no Brasil através da experiência de vida do mesmo. A obra é um registro autobiográfico que apresenta a trajetória do artista, desde sua infância na periferia de São Paulo até a sua ascensão na música.

O documentário é composto por entrevistas, cenas de shows e gravações antigas, além de narrações e reflexões pessoais do rapper. O título do filme é uma referência aos táxis amarelos de São Paulo, que no passado, eram usados como símbolo de exclusão racial.

Emicida fala sobre como a sua carreira foi construída a partir da sua experiência como homem negro no Brasil, e sobre como a sua música é uma forma de resistência e luta contra o racismo no país. Ele traz questões como a falta de representatividade negra na mídia, a violência policial e o estereótipo de que o rap é uma música para “vagabundos”.

O documentário contribui para a discussão sobre o racismo no Brasil, mostra como a desigualdade racial é uma realidade que afeta a vida de muitos brasileiros. E como a arte pode ser uma forma de resistência e de transformação social.

Após o lançamento da obra, Emicida foi indicado ao Emmy Internacional na categoria “Melhor Programação Artística”. Além de conquistar o coração dos fãs que não perdem a oportunidade de indicar o documentário para seus seguidores nas redes sociais.

Em suma, o documentário AmarElo do rapper Emicida, é uma ótima forma de representar como é a rotina de uma pessoa negra no Brasil. O documentário traz várias falas impactantes do artista como: “A minha missão, cada vez que eu pegar uma caneta e um microfone, é devolver a alma de cada um dos meus irmãos e das minhas irmãs que sentiu que um dia não teve uma.” É um dever do cidadão brasileiro assistir e levar consigo os ensinamentos que o artista nos mostra.

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