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Um homem de 53 anos está internado, em estado grave, em uma unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT), em Goiânia, após ser diagnosticado com tétano. Segundo informações da Secretaria de Saúde do Estado de Goiás (SES-GO), o homem teria pisado em um prego enferrujado na cidade onde mora, São Luís de Montes Belos – interior do estado – e após sintomas graves da doença, foi encaminhado para a capital.
O tétano é uma doença infecciosa não contagiosa, causada por uma toxina presente na bactéria Clostridium tetani. Ao atacar o sistema nervoso central, provoca contraturas musculares que podem atingir os músculos respiratórios e levar o indivíduo ao óbito. Com início dos sintomas, o atendimento deve ser rápido, aliado ao uso de antibióticos, sedativos, imunoglobulina antitetânica e, se necessário, intervenção da ventilação mecânica, evitando assim o óbito do paciente por asfixia.
Muito confundida pela população, a doença tem diversas formas de infecção e não ocorre somente pelo contato com objetos enferrujados. Pelo fato de se tratar de uma bactéria anaeróbica (que não precisa de oxigênio para sobreviver), consegue permanecer em superfícies como terra ou adubo, munição de armas de fogo e até na mordida de animais, por exemplo. O contato da mucosa da pele com feridas abertas é uma porta de entrada para o Clostridium tetani.
PREVENÇÃO
Ao contrário do que muitos acreditam, adquirir a infecção não é sinônimo de imunidade. A única forma de prevenção é através da vacinação. De acordo com a SES-GO, no ano de 2022, Goiás registrou uma taxa de 74,4% na cobertura vacinal da pentavalente (que protege contra tétano, difteria, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria haemophilus influenza tipo B), 21% a menos do que o estimado pelo Ministério de Saúde.
A vacina está disponível em postos de saúde de todo o estado e a dose deve ser reforçada a cada 10 anos. A Secretaria ainda relembra a população sobre a importância da atualização dos cartões vacinais.