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Uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), apontou que cerca de 33% de crianças possuem dificuldades para ler e escrever, sendo isso a herança da pandemia. Durante o período pandêmico a educação se refugiou na tecnologia, o que deixou claro como a educação no Brasil, segue o caminho do retrocesso. Durante a crise sanitária todas as escolas passaram a ter aulas online, se tornando o único meio de ter acesso a educação durante aquele período.
Para o professor de Geografia, Lucas Ribeiro, a pandemia “escancarou” a realidade da educação no Brasil. Com o ensino totalmente remoto as crianças e adolescentes não desenvolveram como antes no ensino presencial. A diferença em como alunos da escola pública e privada tiveram acesso a educação mostrou que a educação pública brasileira está atrasada, escolas sucateadas, professores mal pagos e o método de avaliação que não abrange a diversidade dos estudantes. Segundo ele é preciso que o poder público invista em tecnologias educacionais para que os professores possam fazer aulas mais dinâmicas.
Para o coordenador pedagógico e professor de Física, Régis Guimarães, o ensino presencial possibilitou o acesso na educação. Apesar disso, ele reconhece que durante o período de pandemia a educação não estava preparada para ser tecnológica e que isso aconteceu na prática sem planejamento algum. Para ele é possível desenvolver os alunos que apresentam alguma dificuldade na aprendizagem, mas que para isso é preciso um preparo técnico dos profissionais da educação.
Quando a pandemia iniciou, o estudante Riquelme, começou a ter aula online no final do ano de 2020. Ele relata que essa falta de acesso aulas remotas o deixou ainda mais atrasado. Além disso, o estudante diz que prefere ter aulas presenciais pois tem mais interesse e que as aulas são mais dinâmicas e que o contato com os colegas também ajuda no desenvolvimento.