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Seja frita ou assada, cozida ou em formato de bolo, a pamonha é um dos pratos mais queridos dos goianos. As baixas temperaturas vem se aproximando com tudo em Goiás. Com o decorrer do tempo e as estações do ano, emerge-se algo implícito dentro da cultura goiana, uma necessidade fortemente apoiada nos costumes regionais, sendo uma necessidade latente que grande parte dos goianos não podem escapar. A vontade de comer uma boa pamonha quentinha.
Feita com milho ralado, tempero a gosto e diversas especiarias que podem dar um tom único a criação, podendo ser de sal, ou de doce, com linguiça, pimenta e até jiló, cada pamonha conta uma história diferente, mas uma coisa que não pode faltar na pamonha em Goiás é o queijo, sendo um insulto para o paladar goiano não ter um queijinho no meio.
Podem até existir goianos que não gostem do prato, mas ele faz parte da história do Estado e é patrimônio cultural imaterial de Goiás desde dezembro de 2022, por meio da Lei Estadual nº 22.535, que a elegeu como tal, sendo comemorado no dia 03 de fevereiro o “Dia da Pamonha Goiana“
Mas uma coisa é importante falar, com toda essa pompa e fama acumulada, a pamonha não é uma das opções mais fáceis de se encontrar. Claro, dependendo muito da região onde se vive, do clima, da produção de milho e diversos fatores que podem impossibilitar a qualidade do produto.
Se tratando da capital goiana, pode até ser um desafio e tanto: com uma alta demanda, não é sempre que se consegue encontrar uma pamonha de fácil acesso, há aqueles que já mapeiam suas pamonharias favoritas para garantir de comprar bem cedo antes que a produção se esgote, o que acontece muito rápido dependendo da região.
Dona Regina, uma moradora da região noroeste de Goiânia afirma com toda certeza que tem sua pamonharia favorita da região: “Eu gosto muito de pamonha de sal, a que eu mais gosto aqui da região é a Pamonharia Serve Bem, sempre que dá uma vontade eu vou lá. Facinho de encontrar, gostosa que só”.
Conversando com a estudante de veterinária Isabela Rios, a jovem apontou que na sua região, na zona leste de Goiânia, esse problema é recorrente. “Tem que saber o lugar, só tem que chegar rápido porque sempre acaba rápido. A de doce então você piscou acabou”
Quando há muita dificuldade para encontrar o prato, a solução mesmo é dar um jeitinho bem goiano de resolver essa situação e colocar a mão na massa. Segundo a Dona Giselia, é sempre um prazer imenso fazer pamonha com a família. “É só reunir toda a família no domingo, uns limpam o milho, outros ralam, minha irmã tempera, no fim todo mundo se ajuda”.
Mas pensando um pouco além, nossa equipe resolveu levantar uma questão importante que só você leitor, pode nos ajudar a responder. Qual região de Goiânia possui a melhor pamonha da cidade?
Vote na sua região favorita e vamos ver, quem é a dona da pompa toda!