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Recentemente viralizaram nas redes fotos da influencer norte-americana Kim Kardashian e sua irmã Khloé extremamente magras. As socialites, caso você não saiba, são bastante conhecidas por suas curvas avantajadas, principalmente no bumbum, que negam há anos ser implantes. A mudança no visual do clã Kardashian acendeu novamente os debates sobre o comeback da magreza anos 2000.
Mas elas não são as únicas a levantar polêmica quando o assunto é esse. Há pouco mais de um mês, a estilista Victoria Beckham, cujo corpo é referência à magreza há anos, disse à revista Grazia que ser magra está “fora de moda” e que acredita que agora as mulheres modernas querem parecer mais saudáveis e cheias de curvas. Um discurso um tanto quanto contraditório com o que vemos nas passarelas.
Pernas mais finas, barriga mais seca e bumbum sem exagero ganham cada dia mais os holofotes no que dizem ser uma referência à última virada de milênio. No Brasil, celebridades como Anitta e Rafa Kalimann passaram por mudanças estéticas que mudaram expressivamente seus corpos nos últimos anos.
A volta da famosa calça cintura baixa não é nenhuma surpresa. Tampouco a preferência da indústria por modelos magérrimas as vestindo na passarela. O que quase ninguém esperava é que ambos retornassem com tanta força em pleno século XXI.
Desfiles da grife italiana Miu Miu nas últimas temporadas mostraram isso. Os looks de cinturas baixíssimas e suéteres cropped da marca geraram muitas críticas sobre a falta de representatividade, existente há muito tempo, mas escancarada neste ano. No entanto, não há mais espaço para idolatria a corpos irreais. As redes foram tomadas por vídeos e fotos de mulheres provando que os looks funcionam muito bem em corpos reais, e que já passou da hora das passarelas se atualizarem.
Victoria Beckham não está totalmente errada sobre o que as mulheres modernas querem. Nem mesmo as Kardashians ao abandonar o que infla seus corpos exageradamente. A verdade é que nós, mulheres, só queremos ter a liberdade de usar o que quisermos, sem a obrigação de agradar alguém que não seja nós mesmos. O comeback da cintura baixa pode, e deve, ser inclusivo. A moda tem que se adaptar à vida real e isso não está para discussão.