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A ansiedade é um sentimento que causa preocupação intensa, excessiva, persistente e medo de situações cotidianas, fazendo com que as pessoas que tenham ansiedade possuam um medo exacerbado do futuro, alimentando diversos pensamentos negativos. Quando sentida muito de vez em quando, sem preocupações intensas, é algo saudável. Contudo, a partir do momento em que se torna algo constante se manifestando como distúrbio, passa a ser prejudicial à saúde, prejudicando a qualidade de vida de quem sofre a doença.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (0MS) o Brasil lidera ranking de país mais ansioso do mundo, com cerca de 18,6 milhões de brasileiros, o que equivale a 9,3% da população brasileira, no qual esses sofrem do transtorno de ansiedade. Os dados foram divulgados no ano de 2017, pela própria OMS.
De 2017 para cá é uma situação que não mudou muito: mais de 26% da população brasileira sofre de algum transtorno de ansiedade. Segundo dados divulgados no dia 29 de junho de 2023, pelo Covitel 2023 (Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos de Pandemia) aponta que cerca de 26.8% da população recebeu um diagnóstico de ansiedade.
A maior prevalência dos diagnósticos foram dados a mulheres, que é de 34.2%. A pesquisa também revela que o transtorno acomete mais jovens na faixa etária de 18 a 24 anos (31.6%). Pessoas pretas ou pardas também são mais diagnosticadas (28.0%); por escolaridade, crianças na faixa etária de 12 anos ou mais também são afetadas (30.3%).
A região Centro-Oeste se destaca como aquela com maior número de diagnóstico por ansiedade
A pesquisa também destaca que a região brasileira com mais pessoas ansiosas é o Centro-Oeste, com 32.2% da população ansiosa. Na região, o sexo feminino é o mais afetado pela ansiedade (40.2%); por faixa etária, as idades mais afetadas são entre 25 a 34 anos (37.0%); por escolaridade, crianças de 9 a 11 anos são bastante afetadas (37.2%).
O levantamento de dados foi feito entre os dias 2 de janeiro a 18 de abril, através de um questionário. As perguntas foram feitas por telefone, ao todo foram ouvidos 9.000 pessoas de todas as regiões do Brasil (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste). Por região foram entrevistados 1.800 indivíduos.
Desses 9.000 entrevistados, 4.500 foram entrevistados por telefone fixo e a outra metade por telefone celular; Dos indivíduos ouvidos 5.200 foram mulheres e 1.800 foram homens; As entrevistas com indivíduos entre 18 e 34 anos totalizam 2.250, já com pessoas com idade entre 35 e 49 é 3.670 e pessoas com 50 anos ou mais somam 3.080; por escolaridade foram entrevistados 5.200 crianças de 0 a 11 anos e com pessoas com 12 anos ou mais é 3.800.