- Round 6: jogo de sobrevivência ou vida real? - 7 de novembro de 2024
- A (In)Visibilidade do Fotógrafo: Entre a divulgação da Imagem e a Desvalorização - 30 de outubro de 2024
- Baixo rendimento com folha salarial alta: a situação do Goiás Esporte Clube - 3 de outubro de 2024
A criação da primeira rede social se deu em 1995, nos Estados Unidos e Canadá. Nomeada de Classmates, fez com que começassem a popularizar a ideia de rede social.
Em 2004 foi criado o Orkut, que virou uma febre, e era uma rede social voltada a relacionamentos, mas teve sua extinção em 2014, e de acordo com pesquisas, chegou a ter até 30 milhões de usuários brasileiros conectados.
Mas não parou por aí, depois começou a ter o surgimento de muitas redes que são as principais atualmente, como Facebook, YouTube, Twitter, Instagram, WhatsApp, e uma das febres atualmente, o TikTok, que é uma forma de trabalho de muitos influenciadores, que através das redes sociais, influenciam pessoas, divulgam marcas, e lucram apenas utilizando os aplicativos.
Muitos não sabem, mas o TikTok surgiu em 2014, com o nome de Musical.ly, que na época era mais um aplicativo de se fazer dublagens, e teve sua volta novamente em 2018, sendo nomeado de TikTok e chegou no Brasil, mas começou a virar um sucesso em 2020, que foi quando ele se popularizou, e com essa popularização das redes sociais, fez com que crianças e adolescentes ficassem mais tempo conectados, e o uso no Brasil aumentou, assim como em diversos outros países.
De acordo com os dados e pesquisas da empresa de segurança McAfee, no Brasil, 95% das crianças de 10 a 14 anos já utilizam smartphones, enquanto que a média em outros países é de 76%. Entre jovens de 17 a 18 anos, esse índice sobe para 99%, o que também é 6% acima da média global.
Segundo a Trusted Source, as redes sociais podem desencadear problemas de saúde mental, depressão, perda de memória e também por expor indivíduos ao cyberbullying.
Dados do IBGE apontam que o número de suicídios no Brasil entre os jovens de 11 a 20 anos aumentou 49,6% durante 2014 a 2019. Isso tudo ocorre pelo aumento do uso dos smartphones e redes sociais, e um dos pontos principais é a falta de socialização com pessoas ou então o tédio de não ter o que fazer.
Após conversa com uma jovem, de 13 anos, ela conta que geralmente no Instagram, fica cerca de 2h57m utilizando o aplicativo, e o motivo do uso é o futebol, ela encontrou no Instagram uma forma de se conectar com notícias do futebol.
“Eu consigo ter mais notícias, conhecimentos sobre um esporte específico ou um jogador em específico, mas também tenho um entretenimento, de brincadeiras e alguns vídeos legais e na maioria das vezes fico no Instagram pois é meu passa tempo já que não tem pessoas da minha idade aqui onde eu moro e meus amigos de colégio moram longe, o que me faz passar o tempo me entretendo com algo”