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Fonte: Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes

O Brasil, já foi um país de referência na questão da vacinação. Entretanto, nos últimos 2 anos vem sendo um pouco difícil manter essa posição, mesmo com as vacinas sendo aplicadas gratuitamente nos postos de saúde pública, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Essa baixa procura começou a ser percebida no ano de 2021, quando em torno de apenas 60% das crianças foram vacinadas contra a hepatite B, o tétano, a difteria e a coqueluche. Contra o sarampo, a caxumba e a rubéola, a cobertura vacinal não chegou a nem 75%, de acordo com o DataSUS. Essa baixa adesão se repetiu em várias outras vacinas importantes.

Para que as crianças do Brasil fiquem blindadas dessas doenças, é recomendado que cerca de 90% a 95% no mínimo estejam vacinadas/imunizadas. Alguns médicos, pediatras, infectologistas e epidemiologistas fazem um alerta sobre a baixa vacinação, dizendo que se esse quadro continuar se mantendo, poderá ocorrer catástrofes sanitárias no país todo. Há um comunicado que o infectologista José Cássio de Moraes, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo que disse ao site senado.leg.br, que temos que tomar cuidado que ao contrario do que muita gente acredita, essas doenças não são benignas e que elas são graves e, dependendo da situação em que a doença estiver, pode deixar sequela e levar à morte.

A importância dessas vacinas é tão grande que, se alguns pais soubessem o que cada doença pode trazer à sua criança, não deixariam de vaciná-la. Por exemplo: o Sarampo pode retardar o crescimento e reduzir a capacidade mental, já a difteria pode levar os rins à falência. Também em entrevista ao site do Senado, José Cássio Moraes, que é médico desde 1971, lembra que o Hospital das Clínicas de São Paulo teve, antigamente, uma ala destinada apenas à internação de pacientes com paralisia infantil que, para respirar e viver, precisavam e dependiam dos chamados “pulmões de aço”.

Segundo o Programa Nacional de Imunizações (PNI), devem vacinar-se apenas crianças de 9 a 14 anos. Caso o caderno de vacina do filho esteja incompleto, os pais podem levá-lo ao posto de saúde mais perto e a qualquer momento para que ele tome os imunizantes que faltam. E não tem nenhum problema a criança tomar mais de uma vacina ao mesmo tempo. 

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