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Gabriel Assis tem apenas 20 anos, é da cidade do Rio de Janeiro, mas mora em Nova Iguaçu e se apaixonou pelo futebol ainda criança. Desde os 14, o jovem decidiu que trabalharia com seu amor de infância e em 2019 criou seu próprio canal no YouTube. Atualmente, Gabriel trabalha em um dos mais assistidos no Brasil, com quase 400 mil inscritos.
Luara Soares: Gabriel, o que te levou a seguir uma carreira dentro do Jornalismo Esportivo?
Gabriel Assis: Acho que foi de fato o futebol, porque desde pequeno eu sou apaixonado, louco e vidrado. Tem um cara, aqui do Rio de Janeiro, que se chama Alex Escobar e eu sempre o assistia quando voltava da escola no horário do almoço. Eu via o programa dele todos os dias e pensava “quero fazer o que ele faz”, porque vi que dava para trabalhar com futebol sem ser jogador.
LS: Como e quando você começou a fazer as suas narrações?
Gabriel Assis: Meu primeiro sonho relacionado foi ser jogador como o de muitos meninos pelo Brasil e a partir dos meus 14 para 15 anos comecei a querer o futebol fora das 4 linhas. Foi quando despertou em mim essa vocação de trabalhar com comunicação esportiva e no início eu ainda não tinha uma função definida. Depois de um tempo, escolhi ser narrador, mas desde pequeno eu brincava de narrar os jogos que eu gravava. Em 2019, estava no 2° ano do Ensino Médio e comecei a postar vídeos no YouTube. O notebook era o do meu pai e o microfone de karaokê, do jeito que dava fui começando. Fui pegando os jogos que aconteciam na época e tentando gravar o mais rápido para postar. Em um dos vídeos, o João Vitor deixou um comentário perguntando se eu queria ser narrador do canal dele: Disputa Esportiva, que eu já conhecia pela quantidade de inscritos. Óbvio que na hora já quis aceitar.
LS: Como foi a primeira vez que você participou de uma partida ao vivo?
Gabriel Assis: O meu primeiro jogo foi justamente uma Copa América e eu narrei do quarto da minha mãe com aquele mesmo equipamento: o notebook do meu pai e o microfone antigo de karaokê. Às vezes eu falava algo e o João respondia 3 ou 5 segundos depois, mas é normal para quem está começando. Um dos ônibus das delegações atrasou e no ao vivo, você tem que improvisar e preencher com comentários e observações sobre os times. Meu primeiro jogo ao vivo foi um imenso nervosismo. A televisão transmitia, o cabo do microfone era muito grande, o computador ficava encostado na parede e eu estava com um “papelzinho” das escalações na mão torcendo para sair um gol, mas a sensação até que foi muito boa. Foi emocionante.
LS: Como ocorreu sua ida para a Dibrou Sports Brasil?
Eu comecei a melhorar o meu equipamento e o notebook da minha mãe ficou comigo para eu estudar e trabalhar. Com a ajuda do João Vitor, meu amigo, comprei outro microfone e essa transição de narrador para comentarista também aconteceu por conta das minhas amizades. Além do João eu fiz outro irmão, o David, que foi para a Dibrou Sports Brasil como narrador quando a empresa estava retomando as atividades, em 2020. Nunca pedi por uma vaga lá, mas ele de coração, me indicou e eu iniciei como comentarista. Eu aceitei, porque era uma grande oportunidade e, atualmente, tem semanas que faço jogos todos os dias e até vários em um dia só.
LS: Você chegou a cursar Jornalismo ou Locução antes de ingressar no mercado?
Gabriel Assis: Não faço ainda uma faculdade de Jornalismo, que é o que quero fazer, mas desde que entrei na Dibrou eu tenho focado mais na minha vida pessoal. Fazer faculdade nunca saiu dos meus planos, eu só adiei. Futuramente eu pretendo sim, porque é muito bom sempre estar estudando e para além disso, seria muito bom para o meu currículo e também para a minha experiência.
LS: De que forma você lidou com a transição de narrador para comentarista?
No começo, claro, é complicado, porque era uma coisa que nunca fiz, mas não senti tanta dificuldade com o tempo e com o aprimoramento do meu conhecimento em futebol. Além da paixão, meus companheiros deram várias dicas que auxiliaram na adaptação. Você realmente precisa conhecer e acompanhar o esporte para se consolidar como um grande profissional.
LS: Quais são seus planos profissionais para o futuro?
No momento, eu estou apenas na Dibrou, porque acredito que para uma empresa dar certo é necessário ter o comprometimento de todos. Ela é o nosso foco e a gente trabalha para ela crescer cada vez mais. Em relação a outro esporte, tenho a vontade de participar de um jogo de basquete, mas ainda me vejo por muito tempo na Dibrou. Daqui uns 10 ou 15 anos, é claro que a gente sonha alto e meu maior sonho é narrar uma final de Copa do Mundo, porque é o ápice para nós jornalistas esportivos. Futuramente, pode ser que tente em outros veículos, mas por enquanto eu só tento dar o meu melhor em cada transmissão, entregando o melhor da minha análise e do meu comentário.
Fotos: Reprodução
Gabriel é acompanhado pelos milhares de seguidores da Dibrou Sports Brasil e faz sucesso nas redes. Para conhecer mais sobre o profissional, acesse o canal do YouTube da empresa e descubra as inúmeras transmissões comentadas com tamanho profissionalismo e dedicação.