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Seis autores brasileiros foram convidados pela editora Harper Collins para escreverem um livro que narra histórias LGBTQIAP+: Abdi Nazemian, Ariel F. Hitz, Arquelana, Mariana Chazanas, Pedro Rhuas e Ryane Leão. O enredo do livro descreve múltiplos encontros da comunidade queer durante a maior Parada do Orgulho LGBTQIAP+ do mundo.
No site oficial da editora é afirmado que nessa narrativa os personagens “estão em São Paulo na data mais colorida do ano. Por força do destino, os seis (protagonistas) passarão pela Avenida Paulista no dia 11 de junho, quando viverão os momentos mais transformadores de suas vidas”. A obra está disponível no site da Harper Collins por R$54,90.
Além de entregar um livro que possui representatividade LGBTQIAP+ e selecionar autores que fazem parte da própria comunidade para contarem essas histórias, a editora decidiu organizar uma série de posts no seu Instagram (@harpercollinsbrasil) promovendo o livro e informando o público geral da importância e relevância desse tipo de enredo para a atualidade.
Uma das escritoras do “A gente se vê na parada”, a Arquelana, concedeu uma entrevista para o LabNotícias fornecendo sua perspectiva sobre o que esse livro significa para ela e para o seu público:
“Quando a gente é novo a gente ainda não tem uma visão de mundo feita, sabe? A gente ainda tá descobrindo as coisas. No caso de uma mulher que começa a se interessar por outra mulher, não vai entender o porque, já que foi criada em um ambiente em que isso nunca foi uma possibilidade. Então, os livros sempre me ajudaram muito nisso. Só que na minha época era meio difícil ver livros onde haviam mulheres amando mulheres de uma maneira escrachada, sabe? Então, o fato de que este livro está estampando livrarias e as pessoas estão divulgando com orgulho, significa dar uma chance para pessoas mais novas se descobrirem, entenderem quem são e sentirem orgulho disso muito mais cedo”
Arquelana ainda contou qual foi a inspiração para o conto que escreveu:
“A inspiração principal por trás do meu conto foi que eu queria muito uma personagem, em primeiro lugar, que já fosse adulta e descobrisse ser uma pessoa LGBTQIAP+. Ao mesmo tempo, eu queria também um conto que refletisse a Copa do Mundo feminina que vai acontecer agora em julho. Eu acho que seria muito legal colocar um casal sáfico assim. Então, os temas principais que eu quis abordar são orgulho, principalmente, o orgulho de si mesmo, o amor não recíproco (acho que é um tema extremamente jovem para ser abordado) e também a aceitação.”
O livro “A gente se vê na parada” alcançou a posição Nº 20 em Ficção LGBTQ+ para Jovens Adultos e Nº 13 em Literatura e Ficção para Adolescentes: Contos na Amazon Brasil, confirmando, assim, sua relevância para a nova geração.
*Neste post foram usadas as seguintes ferramentas IA: ChatGPT e PinPoint. A primeira foi utilizada para desenvolver as perguntas feitas a entrevistada e a segunda foi utilizada para transcrever os áudios da Arquelana para textos.
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