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Já em outubro, farão cinco anos desde o último grande lançamento da Rockstar, com o tão aclamado Red Red Redemption 2 (RDR2). Responsável por abalar toda a indústria dos games e mostrar que há sim meios de inovar na já tão mastigada mecânica de mundo aberto, o game é um prato cheio tanto para jogadores com mais tempo de casa quanto para novatos.
Com mais de 275 notas máximas e 175 prêmios de Jogo do Ano, o RDR2 trata dos eventos que aconteceram antes do predecessor, narrando a história da gangue Van der Linde em uma época que já começava a não mais ter espaço para os pistoleiros no Oeste Americano. Ao longo do tempo, o protagonista Arthur Morgan se torna uma figura tão familiar ao jogador que passamos a nos importar verdadeiramente com o seu destino, apesar de todas as falhas de caráter que ele apresenta. Afinal, se não fossem esses defeitos, não seria realmente uma Redemption.
A campanha leva cerca de 50 horas para ser completada, porém é basicamente um crime simplesmente ir atrás apenas das missões principais de forma apressada. Em basicamente todos os aspectos da gameplay, é possível ver o empenho que toda a equipe de desenvolvedores colocaram em cima da obra.
Em um mapa extremamente bem trabalhado, você tem facilmente a sensação de que está em um mundo vivo, que não depende do protagonista estar lá para existir. Seja em um morador de Valentine, que acorda às 06h do jogo, sai para trabalhar, tira pausas ao longo do dia para descansar, comer, se divertir para então retornar para casa, é extremamente fácil perder horas e horas observando cada detalhe.
Quando está a caminho de um objetivo qualquer e um estranho aparece pedindo ajuda, ao atravessar uma ponte e ser surpreendido em um assalto, ao presenciar uma águia mergulhando em alta velocidade para caçar um peixe em um lago qualquer, cada evento te deixa mais imerso na história. Não na campanha propriamente dita, mas no laço que você desenvolve com o personagem.
Toda essa vivacidade faz com que, ao perceber que a próxima missão se encontra literalmente do outro lado do mapa, em um contexto que apenas chegar no destino já levaria 20 minutos só de viagem, o jogador não se desanime, muito pelo contrário. A companhia de um cavalo – ou égua – e uma boa música de fundo, somada a essa constante indagação acerca da próxima aventura no caminho, faz com que trajetos em teoria maçantes se tornem a verdadeira experiência.
Com relação ao gameplay em si, o combate é extremamente viciante, com diversas armas, recursos e estratégias passíveis de serem utilizados, além de, é claro, a tradicional mecânica do Dead Eye, lá do primeiro jogo. Também deve ser levantado o chapéu para a mecânica dos cavalos, que possuem diferentes raças, cores e estatísticas, sendo alguns mais corajosos, outros mais velozes e por aí adiante.
RDR2 é mais do que um jogo, é uma experiência que, tal qual um bom vinho, deve ser apreciada da maneira mais calma e prazerosa possível.
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