Meteorologistas preveem que onda de calor dure mais uma semana

Nove estados e o Distrito Federal enfrentam altas temperaturas até a próxima-segunda-feira, 24 de fevereiro
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Sofia Santiago

A onda de calor que elevou as temperaturas em mais de 5°C acima da média em fevereiro segue até a próxima segunda-feira (24), atingindo o Sudeste, Centro-Oeste e parte do Nordeste.

O fenômeno é causado por um bloqueio atmosférico – uma área de alta pressão que impede a entrada de ar frio. Com a dissipação desse bloqueio na próxima semana, o calor dará lugar a chuvas intensas. O Sul já sofre com temporais devido à frente fria que não avança sobre o país, enquanto no Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas serão isoladas, principalmente em São Paulo, sul de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.

Eventos climáticos extremos, como essa onda de calor e as chuvas intensas, são cada vez mais frequentes. No Ceará, norte do Piauí, Maranhão, Pará e Amapá, a Zona de Convergência Intertropical intensifica as chuvas típicas da estação, reforçando a instabilidade na região e a preocupação dos moradores.

Virose no verão

Febre, diarreia, náuseas e mal-estar são comuns em períodos de altas temperaturas, quando a superlotação de espaços facilita a proliferação de vírus na água e nos alimentos. Para se prevenir, especialistas recomendam lavar bem as mãos, higienizar alimentos crus, consumir água filtrada, fechar a tampa do vaso ao dar descarga e evitar aglomerações.

Lula adere à CoC

O Brasil agora integra a Carta de Cooperação entre Países Produtores de Petróleo (CoC), um fórum de discussões vinculado à OPEP, que reúne 13 grandes produtores de petróleo.

O anúncio foi feito pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, após reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). A entrada na Opep+ ocorre no mesmo ano em que o país sediará a COP 30, conferência da ONU sobre mudanças climáticas, em 2025, em Belém (PA) e tem aquecido as discussões sobre o tema no país.

Baleias sacrificadas na Austrália

Cerca de 90 falsas-orcas (Pseudorca crassidens) serão sacrificadas após ficarem mais de 24 horas encalhadas em uma praia da Tasmânia. Equipes de resgate afirmaram que as condições impossibilitaram a salvação dos animais, que estavam sob estresse extremo e sem forças para retornar ao mar.

Esses mamíferos altamente sociais costumam encalhar em grupo, pois vivem em comunidades unidas e dependem de comunicação constante, suscetível a falhas ou distrações.

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