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Na última terça-feira (18), a Procuradoria Geral da República (PGR) denunciou formalmente ao Supremo Tribunal Federal (STF) o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado em 2022. A denúncia aponta Bolsonaro como líder da organização criminosa responsável por atos de ataque à democracia.
Além do ex-presidente, foram denunciados o ex-ministro general Braga Netto, o ex-ajudante de ordens Mauro Cid e outros aliados de Bolsonaro, totalizando 34 pessoas. Se aceita a denúncia pelo STF, Bolsonaro se tornará réu e responderá a um processo penal no tribunal.
Fim do sigilo
Nesta quarta-feira (19), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, derrubou o sigilo do acordo de delação premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid. Além de informações sobre a trama golpista da qual Bolsonaro é acusado, o depoimento de Cid cita os casos da falsificação do cartão de vacinas e caso das joias.
Busca por anistia
Na manhã de quarta-feira (19), após denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR), Bolsonaro se reuniu com deputados da oposição para discutir anistia aos presos pelo atentado de 8 de janeiro. Além de reclamar ao STF sobre as penas, consideradas “altas demais”, a oposição também planeja construir estratégias para mostrar as fragilidades do atual governo.
Contra-ataque
Apesar de ter sido formalmente denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR) apenas na última terça (18), Bolsonaro já articula sua defesa há tempos. Além do encontro com deputados da oposição para discutir anistia, o ex-presidente foi a suas redes sociais convocar seus apoiadores para uma manifestação pela “liberdade de expressão, segurança, custo de vida, fora Lula 2026 e anistia”. Bolsonaro também coordena com seus aliados alterações na Lei da Ficha Limpa, a fim de mudar o período de inelegibilidade previsto pela lei.