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Alexandre Silveira confirmou, no dia 18 de fevereiro, a adesão do Brasil ao grupo de países aliados à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). A adesão ocorre em um momento de tensão no governo, que pressiona pela liberação da exploração de petróleo da Foz do Amazonas. Além disso, o Brasil sediará, neste ano, a Conferência das Partes (COP30) sobre Mudanças Climáticas. 

O ministro, em entrevista, afirmou que “Não devemos nos envergonhar de sermos produtores de petróleo”. Porém, em meio a mais uma severa onda de calor, aliar-se ao cartel dos combustíveis fósseis é um grave retrocesso e um indício de negacioninsmo, de acordo com a coordenadora de políticas públicas do Observatório do Clima, Suely Araujo.

Biodiversidade em risco

Pesquisadores da Universidade Federal de Goiás publicam estudo que analisa a relação entre a alta taxa de conservação da biodiversidade em terras indígenas e os impactos do Marco Temporal ( lei n° 14.701/23). A lei prevê que somente as terras ocupadas por essas comunidades originárias em 1988, ano da promulgação da Constituição atual, podem ser demarcadas. 

Calor extremo

O ano de 2025 começou batendo recordes de temperatura. Segundo o Observatório Europeu do Clima, janeiro de 2025 atingiu a temperatura média de 1,75º acima dos níveis pré-industriais. Já em fevereiro, Brasil enfrenta a terceira onda de calor do ano, com temperaturas até 5º mais quentes que o esperado. E seguimos contando.

“Vamos perfurar”

O recém-empossado presidente do Estado Unidos, Donald Trump, acumula medidas anti-meio ambiente. Em seu discurso de posse, o republicano declarou emergência energética e prometeu usar todo potencial fóssil dos EUA para enriquecer novamente o país, além de anunciar a saída do Acordo de Paris. 

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