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Última sondagem do Monitor do PIB da FGV da segunda-feira (17/2) revelou crescimento de 3,5% no ano de 2024, similar ao PIB de 2023, que chegou a 3,2%. No entanto, a fundação aposta na explicação da diferença positiva com base na diversificação maior das atividades econômicas de 2024.
O grande destaque do indicador vai para o Consumo das Famílias, que atingiu crescimento exponencial de 5,3% em 2024, superando o total de 3,2% obtido no ano anterior. O resultado faz parte do acumulado de R$11,655 trilhões do PIB de 2024, que se consolidou com o maior da série histórica, assim com o PIB per capita, que resultou em R$56.796.
Teto apertado
Apesar das expectativas do mercado no início de 2024, inflação atingiu 4,83% no acumulado de 12 meses, superando o teto inflacionário previsto de 4,5% por 0,33%. Mesmo com a dificuldade para cumprir a meta no ano passado, o Conselho Monetário Nacional (CMN) optou por um teto de 3% para 2025.
Juros em crescimento
Taxa Selic tem previsão de aumento de mais 1% para reunião marcada em março, de acordo com Ata do Copom. Caso isso de fato se concretize, os juros básicos vão subir para 14,25% ao ano no primeiro trimestre de 2025.
Real valorizado
O mês de janeiro marcou alta importante para a moeda brasileira. O Real se consolidou como a segunda moeda do mundo a sofrer maior valorização, com aumento de 6,41% no mês, atrás apenas do Rublo Russo, que constatou aceleração de 12,09%.
Imagem em destaque: prédio da FGV. Reprodução/FGV.