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A obesidade é uma doença crônica, definida pela a Organização Mundial da Saúde (OMS), ela é caracterizada por acúmulos anormais ou excessivos de gorduras no corpo. Segundo dados nacionais a cada três crianças no Brasil, uma tem sobrepeso. E desde do ano de 1989 a obesidade infantil com crianças de 5 a 9 anos de idade cresceu 4 vezes mais no Brasil.
No Estado de Goiás, entre os anos de 2018 a 2021, o porcentual de crianças com excesso de peso é de 6,05%. Já em relação à obesidade neste mesmo período, o aumento foi de 16,21%, de acordo com dados divulgados pelo Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan). Em 2022, a prevalência de crianças obesas no Estado foi de 10,21% , que em números absolutos resulta em 34.167 crianças obesas. Já em comparação com o ano de 2021 há uma redução, nele a prevalências já é de 11,65%, contudo a redução não deixa de ser algo preocupante ṕara os especialistas de saúde em Goiás.
Principais causas
A Obesidade pode ser influenciada por muitos fatores, entre eles temos:
- Genética;
- Alimentação;
- Estilo de vida;
- Medicamentos;
- Hormônios;
- Fatores Psicológicos;
- Complicações Neurológicas;
A condição traz consigo inúmeros outros problemas, sejam eles psicológicos ou físicos, pois além de desencadear enfermidades, agrava muitas outras doenças, como diabetes Mellitus tipo 2, doenças Cardiovasculares ( acidente vascular cerebral, hipertensão, insuficiência cardíaca congestiva, embolia pulmonar). Alguns tipos de Câncer; Doença da vesícula biliar; Osteoartrite ; Problemas no Fígado; Apneia do Sono; Problemas de Circulação Sanguínea. E em alguns casos para mulheres a obesidade aumenta o risco de infertilidade. Nos fatores psicológicos observamos problemas como Transtorno Compulsivo Alimentar, ansiedade e depressão.
Ela traz prejuízos na autoestima afeta o desempenho escolar e muitas vezes os relacionamentos sociais. Então ela traz o impacto não só na saúde, né no bem-estar físico, mas como também na saúde social na na autoimagem”. Afirma a Endocrinologista Pediátrica Tainara Emília.
Prevenção e tratamentos
De acordo com a Nutricionista Carla Cabral, os pais têm um papel crucial na formação de hábitos alimentares das crianças.
É importante compartilhar refeições saudáveis em família. Apresentar alimentos de maneira atrativa pode estimular a curiosidade das crianças e incentivá-las”.
A nutricionista também nos dá dicas de que alimentos devemos incluir na alimentação dos pequenos. “Inclua em cada refeição fontes de proteínas saudáveis, como carnes magras (frango, peixe), ovos, leguminosas (feijão, lentilha, grão-de-bico) e laticínios (iogurte, queijo). Essas proteínas são essenciais para o crescimento e desenvolvimento adequado das crianças”.
Já a endocrinologista pediátrica, Tainara Emília destaca que é importante que a criança tenha acompanhamento pediátrico.
E o papel do pediatra, do endócrino pediatra que dá suporte as escolas e a família é na promoção de hábitos saudáveis, principalmente incentivar a prática de atividade física diária nas crianças, a redução do tempo de tela, a higiene do sono e também uma alimentação equilibrada balanceada de acordo com cada faixa etária”.