- Onda de calor extremo acende alerta - 20 de fevereiro de 2025
- Eles não se importam sobre nós - 18 de fevereiro de 2025
- Luísa Sonza lança o single Campo de Morango, o primeiro de sua nova era - 15 de agosto de 2023
Em menos de dois meses, o Brasil enfrenta a terceira onda de calor do ano, impactando 11 estados e o Distrito Federal com temperaturas recordes. Goiás se destaca como uma das regiões afetadas, com previsão de temperaturas até 7°C acima da média, especialmente nas regiões Leste e Sul do estado, em cidades como Itumbiara e Divinópolis de Goiás.
Segundo o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), sistemas de alta pressão estão impedindo a formação de chuvas, contribuindo para o aquecimento excessivo e reforçando a necessidade de permanecer em alerta. Mas apesar da estiagem predominante, ainda há possibilidade de chuvas isoladas em algumas localidades do estado.
Contudo, em outras regiões do país, como no Rio de Janeiro, os termômetros chegaram a 44ºC, levando a cidade ao nível 4 de alerta de calor pela primeira vez. Em São Paulo, a capital paulista teve a tarde mais quente do verão, enquanto Santos registrou sensação térmica de 50ºC.
Vai ter fim?
Segundo meteorologistas, essa terceira onda de calor que aflige parte do país deve persistir pelo menos até a próxima segunda-feira, 24 de fevereiro. A boa notícia é que a previsão indica uma possível mudança no cenário, com o enfraquecimento desse bloqueio meteorológico no início da próxima semana. Isso deve permitir a entrada de umidade e aumentar as chances de chuva, aliviando as temperaturas extremas que vêm sendo registradas.
Consumo de energia atinge nível recorde
A intensa onda de calor que afeta o Sudeste e o Centro-Oeste do Brasil tem provocado recordes consecutivos na demanda de energia elétrica. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o consumo médio atingiu 54.599 MWmed na última segunda-feira (17), superando o recorde estabelecido em janeiro. O aumento do uso de aparelhos de ar-condicionado, impulsionado pelas temperaturas extremas, reforça o impacto direto das condições climáticas no sistema elétrico, que, segundo a ONS, tem conseguido suprir a demanda até então.
10 anos do Acordo de Paris
Em 2025, o Acordo de Paris completa uma década desde sua adoção na COP21, com a meta de limitar o aquecimento global a 1,5°C. No entanto, em 2024, o planeta registrou seu ano mais quente, com a temperatura média global atingindo 1,6°C acima dos níveis pré-industriais, intensificando eventos extremos como secas, chuvas intensas e recordes de furacões. Apesar disso, especialistas apontam que o tratado está ajudando a evitar um cenário ainda pior, no qual o aquecimento poderia ultrapassar 4°C até o fim do século.