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Na última segunda-feira (12), EUA e China anunciaram trégua inicial de 90 dias na Guerra de Tarifas após o fim de semana de negociações na Suíça. O anúncio feito em conjunto registra a redução tarifária de 145% para 30%, da parte dos americanos, e de 125% para 10%, da parte dos chineses. Os valores entram em vigor a partir de quarta-feira, 14 de maio.
De acordo com o comunicado, ambos países reconhecem a “importância de uma relação sustentável, de longo termo, e mutuamente beneficial na economia e no comércio”, e desejam “seguir adiante com um espírito receptivo, diálogo contínuo, cooperação e respeito mútuo”.
No entanto, as tarifas de 20% em relação à China por conta das acusações de participação no aumento de fentanyl nos EUA permanecem.
As negociações estão sendo dirigidas pelo vice-primeiro-ministro chinês, He Liefeng, do lado de Pequim, e pelo secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e pelo representante de Comércio dos EUA, Jamieson Greer, do lado de Washington.
Repercussões
Os impactos do comunicado já foram quase instantâneos: o dólar sofreu aumento nos principais índices de ações, registrando aceleração 1,57% na abertura do Dow Jones, a 41.899,05 pontos. Em comparação, o S&P 500 abriu em alta de 2,60%, a 5.807,20 pontos. Já o Nasdaq Composite alcançou o aumento de 4,16%, para 18.674,55 pontos na abertura.
No câmbio brasileiro, o valor da moeda americana registrou R$5,69 após o anúncio, tendo fechado o mercado na sexta-feira (9) em R$5,65. A Ibovespa também opera em alta.