- Obesidade infantil no Brasil: desvendando as tendências e impactos através dos dados - 11 de agosto de 2023
- Redução da área florestal do Brasil: impactos aos biomas e ameaça à biodiversidade - 7 de julho de 2023
- Enem 2023: prazo para realizar inscrições termina nesta sexta-feira; confira detalhes - 16 de junho de 2023
O Campeonato Mundial de Ginástica Artística chegou ao fim neste domingo (6) e deixou muitas alegrias ao torcedor verde-amarelo. Isso devido aos atletas brasileiros, que tiveram grande atuação e conquistaram três medalhas ao todo: uma de ouro e duas de prata.
Além disso, a equipe feminina formada por Carolyne Pedro, Flávia Saraiva, Júlia Soares, Lorrane Oliveira e Rebeca Andrade, conseguiram o quarto lugar na final por equipes. Essa foi a melhor colocação da história do país em mundiais nesta categoria.
A estrela Rebeca Andrade
Destaque do Brasil nos últimos anos, Rebeca Andrade marcou seu nome na ginástica mais uma vez. Após se classificar para a final em três aparelhos – solo, barras assimétricas e trave -, Rebeca competiu no individual geral nesta quinta-feira (3) e subiu no lugar mais alto do pódio.
Passando pelo salto, barras, trave e solo, a ginasta conquistou a pontuação de 56,899 e sagrou-se medalhista de ouro ao lado da americana Shilese Jones (prata) e da inglesa Jessica Gadirova (bronze).
Esse foi um feito inédito para o Brasil na categoria mais tradicional da competição. A vice-campeã olímpica, concretizou seu favoritismo levando a medalha dourada para casa.
O bronze e o segundo pódio
Já neste domingo, Rebeca Andrade competiu na final por aparelhos e conquistou mais uma vez ótima posição. O primeiro desafio foi na trave, onde ela infelizmente sofreu uma queda em boa série e ficou com o 8° lugar.
Mais tarde, a atleta se apresentou no solo, se despedindo da coreografia e com Baile de Favela sendo tocado pela última vez. Rebeca, que foi a primeira ginasta a se apresentar, tirou 13,733 e terminou empatada com Jade Carey (EUA).
As duas dividiram a medalha de bronze já que a americana teve uma redução de nota após pedido de recurso. Desse modo, as duas ocuparam o terceiro lugar.
Flávia Saraiva, que se classificou em primeiro, ficou de fora da final devido a uma lesão no tornozelo no primeiro dia de competições e perdendo a chance de disputa.
A força de Arthur Nory na barra fixa
Arthur Nory também representou muito bem as cores verde e amarela na tarde deste domingo. Classificado para a final da barra fixa – aparelho no qual havia sido campeão no Mundial de 2019 – o ginasta iniciou com uma série impecável e 14,466 pontos.
Desse modo, todos os outros competidores se apresentaram e somente o americano Brody Malone e o japonês Hashimoto conseguiram superá-lo. Assim, eles formaram o pódio e foram coroados os três melhores do mundo na categoria.
Foto em destaque: Ricardo Bufolin/CBG.
Esse texto foi produzido pela equipe do Arquibancada, de autoria de Júlia Laiany e revisão de Tayná Freitas.