Com show de Rebeca Andrade, Brasil faz história no Mundial de Ginástica Artística

Com Rebeca e Nory, seleção brasileira conquista três pódios e atinge a melhor campanha em toda a trajetória na competição
Tempo de leitura: 3 min
Foto: Ricardo Bufolin/CBG

O Campeonato Mundial de Ginástica Artística chegou ao fim neste domingo (6) e deixou muitas alegrias ao torcedor verde-amarelo. Isso devido aos atletas brasileiros, que tiveram grande atuação e conquistaram três medalhas ao todo: uma de ouro e duas de prata.

Além disso, a equipe feminina formada por Carolyne Pedro, Flávia Saraiva, Júlia Soares, Lorrane Oliveira e Rebeca Andrade, conseguiram o quarto lugar na final por equipes. Essa foi a melhor colocação da história do país em mundiais nesta categoria.

A estrela Rebeca Andrade

Foto: Ricardo Bufolin/CBG

Destaque do Brasil nos últimos anos, Rebeca Andrade marcou seu nome na ginástica mais uma vez. Após se classificar para a final em três aparelhos – solo, barras assimétricas e trave -, Rebeca competiu no individual geral nesta quinta-feira (3) e subiu no lugar mais alto do pódio.

Passando pelo salto, barras, trave e solo, a ginasta conquistou a pontuação de 56,899 e sagrou-se medalhista de ouro ao lado da americana Shilese Jones (prata) e da inglesa Jessica Gadirova (bronze).

Esse foi um feito inédito para o Brasil na categoria mais tradicional da competição. A vice-campeã olímpica, concretizou seu favoritismo levando a medalha dourada para casa.

O bronze e o segundo pódio

Já neste domingo, Rebeca Andrade competiu na final por aparelhos e conquistou mais uma vez ótima posição. O primeiro desafio foi na trave, onde ela infelizmente sofreu uma queda em boa série e ficou com o 8° lugar.

Mais tarde, a atleta se apresentou no solo, se despedindo da coreografia e com Baile de Favela sendo tocado pela última vez. Rebeca, que foi a primeira ginasta a se apresentar, tirou 13,733 e terminou empatada com Jade Carey (EUA).

Foto: Ricardo Bufolin/CBG

As duas dividiram a medalha de bronze já que a americana teve uma redução de nota após pedido de recurso. Desse modo, as duas ocuparam o terceiro lugar.

Flávia Saraiva, que se classificou em primeiro, ficou de fora da final devido a uma lesão no tornozelo no primeiro dia de competições e perdendo a chance de disputa.

A força de Arthur Nory na barra fixa

Foto: Ricardo Bufolin/CBG

Arthur Nory também representou muito bem as cores verde e amarela na tarde deste domingo. Classificado para a final da barra fixa – aparelho no qual havia sido campeão no Mundial de 2019 – o ginasta iniciou com uma série impecável e 14,466 pontos.

Desse modo, todos os outros competidores se apresentaram e somente o americano Brody Malone e o japonês Hashimoto conseguiram superá-lo. Assim, eles formaram o pódio e foram coroados os três melhores do mundo na categoria.

Foto em destaque: Ricardo Bufolin/CBG.

Esse texto foi produzido pela equipe do Arquibancada, de autoria de Júlia Laiany e revisão de Tayná Freitas.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *