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O capim dourado é uma planta que nasce na região do Jalapão no Tocantins, por lá são encontradas muitas comunidade e Associações que trabalham e vivem do manuseio desse capim.

O artesanato muito presente na região cresceu muito ao longo dos anos e tem sido uma importante fonte de renda por meio da produção da venda de bolsas, caixas, vasos e bijuterias fabricadas com as hastes do capim costuradas com a seda do Buriti.

Sustentabilidade

Uma das importantes artesãs e presidente da Associação comunitária dos artesões e pequenos produtores de Mateiros a Laudeci Ribeiro de Sousa, ressaltou a importância do capim dourado para o desenvolvimento sustentável ” O capim demora 5 anos para se decompor” enquanto uma bolsa plástica demora 450 anos prejudicando e impactando o meio ambiente.

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Ela também informou que o povoado de produtores Mateiros passa a produção artesã de geração a geração, e todos que moram lá vivem do manuseio do capim dourado. A prática do artesanato com o Capim começou no povoado, onde os quilombolas utilizam a palha do capim dourado para dar forma a pulseiras, brincos, chaveiros, bolsas, cintos e vasos entre muitos outros produtos. O artesanato feito com essa planta faz sucesso no Brasil e também é exportado para vários outros países.

Com a venda dos itens produzidos, as famílias complementam sua renda na maioria dos povoados do Jalapão sendo que muitas têm essa como única forma de rendimento, e ainda ajudam na preservação da espécie. O capim dourado só pode ser colhido entre 20 de setembro e 20 de novembro para que não entre em extinção segundo o relato de Laudeci.

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