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O agronegócio é um setor econômico muito importante para a sociedade mundial e também para a economia de todo o mundo, pois envolve uma cadeia de produção alimentar que interliga vários setores, como a agricultura, a pecuária e a indústria, além do comércio, que consome seus produtos.
Segundo um estudo divulgado pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Agropecuária (Embrapa), atualmente, o Brasil é o quarto maior exportador mundial de produtos agropecuários, com um valor acumulado de aproximadamente USD 100,7 bilhões, atrás apenas da União Europeia, Estados Unidos e China. Esse setor garante o sustento alimentar das pessoas e também contribui para o crescimento da exportação do país que o executa.
Entretanto, o seu impacto ambiental atrelado à necessidade de produzir alimentos e insumos para atender a demanda da população que vem crescendo em todo o mundo, tem sido preocupação nos últimos anos e levada à praticas agrícolas intensivas, que muitas vezes resultam em desmatamento (perda da fauna e da flora), uso excessivo de agrotóxicos, emissão de gases do efeito estufa e outros impactos negativos sobre o meio ambiente.
O agronegócio e o meio ambiente devem andar juntos, visto que dependemos de ambos para sobrevivermos. Existem várias medidas simples e de baixo custo que podem ser adotadas para conciliar o agronegócio com a preservação do meio ambiente.
Uma das mais importantes, de acordo com pesquisadores da Embrapa, é o uso de práticas agrícolas sustentáveis. Isso inclui a utilização de técnicas de cultivo que preservam a fertilidade do solo e reduzem o uso de agrotóxicos. Para isso, é preciso adotar práticas como a rotação de culturas e a utilização de adubos orgânicos.
Outra medida importante é a preservação de áreas de mata nativa, tendo em vista que sua preservação é fundamental para manter a biodiversidade e a manutenção dos serviços ecossistêmicos, como a regulação do clima e a proteção dos recursos hídricos. Essa medida também contribui com a redução da erosão do solo.
Além disso, é fundamental que sejam adotadas práticas de gestão de resíduos, como os fertilizantes químicos, agrotóxicos e os resíduos sólidos (sacos de fertilizantes e adubos, resto de colheita, palhas e estrume) — já que, se transportados e descartados irregularmente, podem poluir o solo e os recursos hídricos. Para isso, é necessário adotar técnicas de compostagem, descarte adequado e reciclagem dos materiais.
Outra medida que contribui para a preservação do meio ambiente é a utilização de tecnologias mais eficientes e limpas. Adotar sistemas de irrigação como o de gotejamento, utilização de máquinas mais modernas e menos poluentes. Somado a isso, a utilização de energias renováveis como a solar e a eólica.
Para contribuir ainda mais com essas práticas, é fundamental que os governos, empresas e sociedade em geral se engajem verdadeiramente para promover práticas sustentáveis. Isso inclui políticas públicas que incentivem o “agronegócio sustentável” e a agricultura familiar.
Para finalizar, é possível sim conciliar essas duas esferas, tendo em vista que o agronegócio sustentável oferece um aumento na produção de alimentos, insumos naturais com menor custo e qualidade, além da preservação do meio ambiente, o que garantirá um futuro mais próspero e sustentável para todos.
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