Abandono de animais no Estado de Goiás tem aumento de 60%

De acordo com a Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), em Goiânia, capital do estado de Goiás, o aumento de animais abandonados subiu mais de 60%
out 17, 2023 , ,
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Brown Short Coated Dog on Selective Focus Photography
Imagens banco de dados.

O abandono de animais tem sido cada dia mais um problema de saúde pública. Pós pandemia, esse número tem se elevado e por diversas vezes se vê Organizações Não Governamentais (ONGs) de apoio aos animais lutando sozinhas para conseguir oferecer saúde e lar para diversos cães e gatos no Brasil. Em Goiás, não é diferente.

De acordo com a Agência Municipal do Meio  Ambiente (Amma), em Goiânia, capital do estado de Goiás, o aumento de animais abandonados subiu mais de 60% no período da pandemia da COVID-19, sendo que em Goiânia se estima que mais de 30.000 cachorros estão vivendo em situação de abandono nas ruas da capital, dados esses que foram destacados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os dados sobre os felinos não foram obtidos.

Embora seja considerado como crime de maus tratos aos animais domésticos no Brasil desde 1998 com a Lei nº 9.605, alterada no ano de 2020 com a Lei de nº 14.064, na qual prevê-se penas mais duras a quem maltratar animais, podendo ser punido com pena de 2 (dois) a 5 (cinco) anos de reclusão e multas.  

As ONGs que se dispõem a cuidar desses animais maltratados e abandonados enfrentam problemas no que diz respeito à alimentação, lar e saúde, problemas que a Ong Lar Petit Gato, situada na cidade de https://instagram.com/larpetitgato_zap_62996514853 Inhumas, tem vivido. A presidente do abrigo, Cleide Virginia, relata  que “o abandono de felinos se dá na maioria das vezes quando as matriarcas das famílias falecem, isso aumentou principalmente após a pandemia, com isso, os parentes não querem a responsabilidade de cuidar do animal’’ ,ressaltando que a pandemia da Covid-19 ceifou a vida de mais de 706.142 brasileiros. Cleide também acredita que na cidade de Inhumas muitas pessoas têm abandonado seus animais com a conquista da casa própria, casas essas que são germinadas e não têm espaço para os animais.

Quanto às dificuldades, Cleide enfatiza o que a maioria dos abrigos diz, como por exemplo, a falta de informação e educação da população, sendo também o aumento do valor dos medicamentos e o pronto socorro público para os pets. O descaso do poder público com falta de doações para ajudar também tem sido um problema para as ONGs. 

Leis que podem penalizar e ajudar os abrigos de animais no estado de Goiás foram sancionadas. A assessoria do Deputado Estadual Eduardo de Prado informou, através do site da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), que a lei proposta pelo mesmo foi sancionada pelo governador Ronaldo Caiado. O dispositivo prevê que os crimes de maus-tratos a animais cometidos no Estado de Goiás terão penas como as despesas de assistência veterinária e demais gastos serão de responsabilidade do agressor.  Após tramitação na (Alego), foi sancionada e se tornou a Lei Estadual nº 22.083/23.

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