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De acordo com dados levantados pela ABIHPEC (Associação brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) o Brasil está entre os quatro países com maior mercado de beleza e cuidados pessoais do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, China e Japão. O ramo de beleza formado por cabelereiros, manicures, pedicures e design de sobrancelhas, chega a levantar 10 bilhões de reais por ano. Abrindo mais de 11 mil negócios em junho deste ano, o aumento foi de 28,5% em relação a junho de 2020, e 4,4% superior ao mesmo período do ano de 2021. Hoje o Brasil tem por volta de 343 mil estabelecimentos abertos com essa finalidade.
Com a chegada das festas de fim de ano, a procura por procedimentos estéticos tem um avanço significante comparado ao decorrer do ano, pois a maioria das mulheres ainda tem uma atenção maior devido as festas de finais de ano.
“Finais de ano deve ser a época melhor em salões de beleza, pois a procura aumenta bastante, e tem bastante lucro”, diz Alessandra Silva, cliente em um estúdio de beleza no centro de Goiânia.
A ABIHPEC relata que a influência na maioria das vezes vem de mulheres que querem conseguir ou já conseguiram sua autodependência, já que é uma profissão flexível onde a profissional consegue conciliar o trabalho e outros deveres diários, levando em consideração que o rendimento pode ser maior que um salário-mínimo, dependendo do fluxo da agenda do estabelecimento.
Lara Stela, que começou na área aos quinze anos, com cursos e outros métodos de aprendizagem, relata que “No começo as conquistas são difíceis, não conseguimos mudar a realidade do dia para a noite, mas o segredo e nunca desistir, sempre procurar evolução em cursos e maneiras diferentes de trazer o melhor para a cliente e sempre se encaixar no mercado de trabalho”
“Independentemente da idade da profissional que está nesse ramo, as mulheres sempre estão à procura de boas profissionais capacitadas, que entregam o que pedem”, afirma a empresária Eduarda Miranda, dona e designer no salão de beleza D’elas, levando em consideração que muitas mulheres não têm condições de pagar um curso na área, mas tem muita vontade de atuar.