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O transporte coletivo na Região Metropolitana de Goiânia tem sido alvo de críticas e reclamações por parte da população há anos. Em constante expansão e com uma economia em desenvolvimento, a demanda por serviços de transporte coletivo tem aumentado significamente. No entanto, a infraestrutura e a quantidade de veículos disponíveis muitas vezes não conseguem acompanhar esse crescimento, deixando os cidadãos enfrentando longas esperas, superlotação e serviços inadequados. Segundo dados do IPEA, 39% dos brasileiros consideram os serviços de transporte coletivo ruim ou muito ruim.
Com a urbanização em ritmo acelerado e o consequente aumento do número de residentes e trabalhadores na cidade, o sistema de transporte coletivo está sob pressão para atender às necessidades de uma população em constante movimento. Escolas, universidades, áreas comerciais e industriais geram um fluxo diário de pessoas que dependem do transporte público para se locomover.
Apesar da demanda crescente, a infraestrutura e a frota de veículos do transporte coletivo em Goiânia continuam a ser inadequadas. Muitas linhas operam com intervalos longos entre os ônibus, levando as esperas prolongadas nos pontos, principalmente em horários de pico. Além disso, a superlotação é uma ocorrência comum, com passageiros muitas vezes viajando em condições desconfortáveis e inseguras.
Não somente os passageiros, mas os motoristas de ônibus também enfrentam dificuldades diárias. Lidar com o tráfego, horários, comportamento dos passageiros e, muitas vezes, condições precárias das vias são apenas alguns dos desafios enfrentados por esses profissionais.
Em 2024, o atual governador do Estado, Ronaldo Caiado, anunciou um plano de governo que prevê um investimento de R$1,6 bilhão para reestruturar o transporte coletivo na região. A iniciativa visa eletrificar o Eixo-Anhanguera até o final do ano, além de promover uma reformulação completa do órgão responsável pelo transporte público, agora denominado Projeto Nova Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC).
O plano envolve uma parceria entre o governo estadual e as prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Senador Canedo, Trindade e Goianira. A primeira fase do projeto prevê a introdução de 400 novos ônibus este ano, com a meta de alcançar 1.200 veículos na frota até março de 2026.