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As manifestações são uma forma de garantir e exigir que os direitos trabalhistas sejam revistos e entrem em vigor de maneira correta para beneficiar o trabalhador. Nos últimos anos, temos visto um aumento significativo na mobilização e na luta por direitos trabalhistas. Os trabalhadores pedem melhores condições, salários mais justos e respeito aos seus direitos. Mas será que essas manifestações estão ligadas a desordem e a confrontos com a polícia?
As manifestações têm sido uma importante ferramenta para dar visibilidade a essas demandas e pressionar os empregadores e governantes a tomarem medidas. Nos últimos dias a cidade mais visitada do mundo foi palco da mobilização dos trabalhadores, quando os coletores de lixo da cidade entraram em greve. Nas ruas de Paris estão expostas toneladas de lixo que atingiram os principais pontos turísticos da cidade da moda. A famosa Torre Eiffel que recebe milhões de pessoas todos os dias, está rodeada de lixo e o mau cheiro toma conta do lugar.
As manifestações já se estendem há duas semanas, motivadas pela aprovação do novo projeto da reforma da previdência, que aumenta a idade da aposentadoria de 62 para 64 anos. No Brasil também vimos casos semelhantes a esses, em 2017, quando milhares de brasileiros foram às ruas das cidades em protesto contra a reforma da previdência. A paralisação gerou diversos impactos econômicos e foi generalizada como uma baderna, os policiais foram acionados e tiveram confronto direto com marginais. Vale ressaltar que esses vândalos são compostos de pequenos grupos e estão infiltrados no meio da multidão, ocasionando confrontos e tumulto no meio das manifestações.
Infelizmente, essa luta é gerada pela falta dos direitos trabalhistas e pela conservação deles que muitas vezes são invisíveis e excluídos das políticas públicas. Muitos empregadores no Brasil ainda resistem em oferecer direitos básicos aos seus trabalhadores, como o respeito à jornada de trabalho, o pagamento de horas extras, o direito de férias e licenças remuneradas. Essa conduta é inaceitável e precisa ser denunciada e combatida.
Por fim, é fundamental que as manifestações sejam pacíficas e respeitem os direitos dos outros cidadãos. A violência e a depredação não contribuem para a luta pelos direitos trabalhistas e podem afastar a população dessa causa, pois essa luta é autêntica e necessária, e deve ser apoiada e valorizada por todos.
Também é preciso criar outros tipos de manifestações que diferencie taís atos de vandalismo e violência dentro das manifestações. As redes sociais podem ser um veículo de grande proporção em massa, que através do compartilhamento de informações e uma devida cobrança, os resultados esperados por manifestantes podem ser alcançados, além de denunciar qualquer violação aos direitos dos trabalhadores e exigir que esses direitos sejam respeitados e cumpridos à risca. E acima de tudo, é preciso reconhecer que a luta pelos direitos trabalhistas faz parte de uma luta maior por justiça social e igualdade.
[…] As manifestações dão voz aos direitos trabalhistas (LYSSA, 2023) […]