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As enchentes que assolam o Rio Grande do Sul, faz com que os tempos do futebol do estado se veem diante de uma situação adversa e busca meios de suspender as atividades por conta da impossibilidade. As intensas chuvas que assolam a região sul do Brasil têm causado estragos significativos, com rios transbordando e cidades alagadas. Diante desse cenário desafiador, as equipes gaúchas estão solicitando o adiamento das partidas e treinamentos por pelo menos 20 dias.
A previsão do tempo não traz boas notícias para os habitantes do Rio Grande do Sul, com expectativa de chuvas fortes tanto na capital quanto no interior do estado. O Aeroporto de Porto Alegre foi fechado preventivamente até o fim do mês, e diversas estradas encontram-se bloqueadas. Além disso, centros de treinamento e áreas próximas aos estádios Beira-Rio e Arena do Grêmio estão alagadas, tornando impossível a realização de atividades esportivas.
A Federação Gaúcha de Futebol (FGF), informou no último dia (01) de maio, que todas as partidas organizadas pela entidade, seriam adiadas em decorrência das enchentes.
Tais condições climáticas extremas levaram os clubes a suspenderem os treinos desde a semana passada. O Internacional teve suas atividades interrompidas até a próxima quarta-feira, enquanto o Grêmio não realizou treinamentos desde a sexta-feira anterior, assim como o Juventude também. A medida de adiamento proposta pelos times gaúchos valeria para todas as competições nacionais, porém aguarda-se um posicionamento oficial da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Em nota, a CBF informou nesta terça-feira (07), que estão adiadas as partidas envolvendo as equipes do Rio Grande do Sul nas competições nacionais, na condição de mandante ou visitante.
VEJA A NOTA:
Enquanto as equipes aguardam uma decisão oficial, o estado enfrenta um momento crítico. O número de vítimas fatais das enchentes continua a aumentar, com 83 mortes registradas até esta segunda-feira, segundo dados da Defesa Civil. Além disso, 111 pessoas estão desaparecidas e 291 ficaram feridas. Em Porto Alegre, o nível do rio Guaíba ultrapassou em 2,30 metros a cota de inundação, agravando ainda mais a situação.
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