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Com o preço nas alturas o comerciante local sofre com o sumiço dos clientes.
Certamente você que vai ao mercado com frequência já notou que os preços dos produtos da cesta básica estão em alta, itens essenciais para a alimentação das famílias brasileiras. E você que de costume faz compras em mercados locais, e tem notado que os preços estão bem elevados.

Agora se está ruim para você? imagine para esses pequenos comerciantes que na maioria das vezes não faz o repasse do valor final para os Clientes. Isso mesmo! É o caso do comerciante Bruno Bergamaschi. Eu fico com dúvidas na hora de reabastecer as mercadorias, ou quando compro todos os itens que estão em falta acaba que tendo que repassar os valores para os Clientes.

“Eu entendo que estamos passando por momentos difíceis e que não está sendo fácil para ninguém”

Ele ainda afirma que devido ele não conseguir segurar os preços dos produtos os clientes vão em busca de outros estabelecimentos em busca de promoções. E com o sumiço dos clientes acaba tendo prejuízos, principalmente com frutas e as verduras que acabam indo para o lixo. Bruno afirma que a pesar do senário atual ele afirma que está confiante e acredita no crescimento das vendas em seu estabelecimento.

Para José Antônio que é pai solo e sua filha precisa de ter uma alimentação balanceada, ele afirma que está cada vez complicado continuar comprando em mercados locais devido à alta nos preços
principalmente de frutas e verduras. Ele ainda diz que todos os setores estão mais caros.

A dona de casa Ana Maria que é casada mãe de duas crianças fala das dificuldades que a família enfrenta na hora de reabastecera dispensa, segundo ela a única renda que entra em casa é do seu esposo que é um salário mínimo. “ Aqui em casa é só meu marido que trabalha e pagamos aluguel,ai vem luz que está muito caro, acaba que praticamente só dá para fazer as despesas da casa, e temos que procurar promoções em atacados porque está muito difícil comprar em mercados locais,

De acordo com o Departamento intersindecial de Estatística e Estudos socioeconômicos (DIEESE).Mostra que Goiânia ocupa o terceiro lugar entre as 17 capitais brasileiras que registraram a maior altano preço da cesta básica entre janeiro e fevereiro de 2022.Em Goiânia foi 2,59%, atrás apenas de Campo Grande com 2,79%, e Porto Alegre que apresentou um aumento de 3,40%. Em relação ao valor da cesta básica entre fevereiro de 2021 a fevereiro deste ano. Goiânia registrou um aumento de 14%.

Lista DIEESE


Para a professora de economia no IFgoiania  Aline Carvalho de Castro  afirma que o aumento nos preços dos alimentos diz ser “Uma realidade que os brasileiros vêm enfrentando por vários motivos um deles é a safra e o aumento nós preços da produção”. E dá dicas para os consumidores ajustar as cestas de produtos à nova realidade.

Pandemia

Vale lembrar que ,diante do cenário da pandemia da covid19 ,os consumidores foram afetados diretamente com o impacto pela alta nos preços dos itens dos alimentos nas prateleiras dos supermercados.  A alteração do dólar também foi um dos fatores econômicos que fez com que os produtores rurais priorizaram as exportações . O que reduziu a oferta de produtos para abastecimento no mercado. Por outro lado, ouve uma demanda por alimentos no momento da crise, o que consequentemente causou também o aumento dos preços.

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